FC Cascavel pode ser eliminado da Taça FPF por escalação irregular de atleta

Com o Tribunal de Justiça Desportiva em evidência, mais uma vez os auditores terão bastante trabalho pela frente nesta terça-feira (14). A judicialização do futebol paranaense acarreta em prejuízos, com competições paradas a espera de definições importante. A Terceira Divisão, que teve a punição do Grêmio Maringá com a perda de 13 pontos na de semana passada, agora vice a expectativa de uma nova punição, dessa vez para o Araucária, que deveria ter sido julgado na semana passada por escalar um jogador em quatro partidas, sendo que deveria cumprir três jogos de suspensão. O caso está na pauta desta terça-feira (14) e se for penalizado, será eliminado e quem entra na zona de classificação será o Iraty.

Também está pautado o caso de injúria racial cometido pelo meia do Batel, Diego Lima, contra o jogador Paulo Vitor, do Nacional, na última rodada da Taça FPF. O próprio zagueiro do Nacional, vítima de racismo, será julgado pela reação que teve ao ser chamado de "macaco". Ele agrediu Diego Lima com um soco no rosto do adversário.

Quem também está na berlinda é o FC Cascavel. O clube escalou o goleiro Felipe de maneira irregular, no entendimento do Departamento de Competições da Federação Paranaense de Futebol. Felipe precisa de um vínculo de, no mínimo, 90 dias com o Aurinegro para poder jogar ou ser relacionado. Ele, inclusive, foi titular na estreia contra o Batel, jogou antes desse prazo mínimo e foi escalado em outros dois jogos: contra o Nacional no dia 21 de setembro e dia 4 de outubro contra o Athletico. São três pontos de punição para cada uma destas partidas, mais seis das vitórias contra Batel e Nacional, totalizando 15 pontos.

Para deixar a situação do Aurinegro pior ainda, o TJD-PR julgou um caso muito semelhante na semana passado, o do Grêmio Maringá, que foi punido pelo mesmo erro administrativo que o FC Cascavel cometeu.

Com jurisprudência muito recente, difícil imaginar que o FC Cascavel tenha êxito, a não ser que consiga provar que não teve falha administrativa. A sessão do TJD-PR tem início às 18h.

Deivid Souza / Hora do Esporte