Goleiro Carlão do Foz do Iguaçu é substituído para as cobranças de pênalti na semifinal da Segundona

O primeiro gol do Paranavaí contra o Foz do Iguaçu FC no jogo do acesso aconteceu por uma falha compartilhada, do volante Breno e do goleiro Carlão. Olhando novamente o lance podemos ser convencidos de que mais pela falha do goleiro do que do jogador de linha, quando o duelo estava 0 a 0. O segundo gol do Vermelhinho, foi depois de um pênalti cometido pelo goleiro Carlão. A marcação pode até ser questionada, porque o jogador do Paranavaí percebe a presença do goleiro e se aproveita para se chocar no goleirão. O duelo estava 1 a 1 e Miguel fez o segundo dos visitantes.

No jogo de ida Carlão teve que deixar o campo de ambulância no intervalo do jogo, depois de uma bolada do próprio preparador de goleiros no aquecimento. O técnico Adriano disse ao Bate-Papo de Esportes da CATVE nesta segunda-feira que a situação ocorrida no primeiro jogo entre as equipes, não teve relação com o desempenho do goleiro na partida de volta.

Ainda com Carlão em campo, o Foz do Iguaçu empatou o jogo e o placar de 2 a 2 no Estádio ABC levou a decisão da vaga para a final para os pênaltis. E aqui entra em cena mais uma situação que não acontece todos os dias com os goleiros de futebol, apesar de já ter sido vista algumas vezes. No futsal é comum o goleiro reserva entrar para tentar pegar pênalti ou tiro-livre, até porque as trocas não são limitadas, mas no futebol não é assim. Eis que aos 50 minutos do segundo tempo, o técnico Adriano de Souza decide colocar o goleiro Diego no lugar de Carlão, pensando claro nas cobranças de pênalti. Atitude corajosa, mas arriscada, porque a avaliação depende sempre do resultado final, que não tem como saber como será.

Se para quem está de fora pode parecer só uma atitude corajosa, uma aposta, internamente o assunto já era tratado e teve como parâmetro o aproveitamento nos treinamentos.

Adriano foi feliz, porque Diego logo pegou a primeira cobrança do Paranavaí. No fim das contas, o Foz venceu por 3 a 2 nos pênaltis e ficou tudo certo. Inclusive, porque o outro goleiro, o Matheus do Paranavaí, que tinha defendido duas cobranças e se tornava herói, acabou errado a última batida do vermelhinho, chutando na trave.

Deivid Souza / Hora do Esporte