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Reunião realizada na manhã desta segunda-feira (24) em Cascavel, discutiu o futuro do Autódromo Zilmar Beux. A manutenção e investimento do local foram pautas.
O Autódromo de Cascavel é um dos principais, se não o principal, atrativos do município quando o assunto é turismo de negócios. Ele foi tema de uma reunião no terceiro piso da prefeitura de Cascavel entre o poder público, promotores de evento, entidades do setor e especialistas no assunto. Com custo de aproximadamente R$45 mil por mês, o calendário anual tem poucas datas e a estimativa é de que o município vai ter uma receita de quase R$500 mil com a locação do espaço.
Em 2024, a Secretaria de Obras assumiu a administração do local, sendo responsável também pelo calendário, a partir do mês de julho e arrecadou então R$176 mil. Aliás, no encontro também foi tratado sobre quem deve ficar com o autódromo: Obras ou Esporte? A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) pede para ter de volta o calendário, pedindo cooperação da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SESOP) para as manutenções necessárias.
Essa questão ainda não está definida. Avançou o Termo de Cooperação entre poder público e Automóvel Clube de Cascavel para fiscalizar melhor os eventos realizados na praça esportiva, incluindo aqueles que não são a motor.
Os participantes do encontro também discutiram sobre as prioridades de investimentos no autódromo. Necessidade número 1: homologar o Autódromo Zilmar Beux na categoria FIA 3, para receber eventos de Fórmula e internacionais. Para isso é preciso instalar defensas em quase 1.800 metros da pista, o guard-rail. O custo para a compra do material é de cerca de R$1,5 milhão.
Reportagem por Deivid Souza | CATVE
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