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Vitória sobre o Rio Branco no sábado pode deixar FC Cascavel muito perto da classificação para a 2ª fase

Técnico da Serpente evita falar de classificação, mas já estudou "matemática" do campeonato


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Foto: Deivid Souza/Catve

Claro que ainda é muito cedo para pensar em classificação ou rebaixamento. Mas com jogos a cada três ou quatro dias já é importante a se apegar a pontuação e avaliar quão próximo está o objetivo de cada clube neste Paranaense 2023. Para quem está na parte de baixo da tabela de classificação, por exemplo, o sinal de alerta está ligado e com mais uma rodada, se o resultado positivo não vier, começa a bater o desespero.

Quem briga pelas primeiras colocações está sempre mais aliviado quando o assunto é a passagem de fase. Por outro lado, sabe que qualquer tropeço pode significar uma queda brusca na tabela, que nesse caso não chega a ser ameaçador em termos de classificação. Por outro lado, pode ser prejudicial à pretensão de mandar o segundo jogo do mata-mata diante do torcedor. Nas quartas de final apenas os quatro melhores têm direito de fazer o jogo decisivo como mandante.

Nas últimas cinco edições do Estadual, as estatísticas mostram que para se classificar é preciso no mínimo 13 pontos. Pensar em uma pontuação abaixo disso é arriscado, mas com uma combinação de resultados não dá para dizer que é impossível. Times como Azuriz, Londrina e São Joseense, que tinham uma expectativa melhor, pouco pontuaram até agora.

Ficar em primeiro já foi possível com 20 pontos, só que a arrancada de Coritiba, Athletico e até do Operário, se vencer o Londrina na noite desta quinta-feira (26), difícil imaginar que isso vai acontecer. A dupla Athletiba já chegou a 12 pontos, assim como pode chegar o Fantasma. Provavelmente o sarrafo será elevado, podendo passar tranquilamente de 20 pontos e os dois de Curitiba entre os quatro.

Para quem luta contra o rebaixamento precisa abrir o olho. Com seis pontos é muito provável que terá que disputar a segundona no ano que vem. E para aumentar o desconforto é preciso saber que com 12 pontos já teve time rebaixado. Foi o que aconteceu com o Maringá em 2019, mas foi um campeonato diferente, porém com o mesmo número de jogos.

Na noite desta quarta-feira (25), após empate com o Cianorte pela 4ª rodada, o técnico Ademir Fesan demonstrou que já fez todas as contas sobre os possíveis cenários deste Paranaense. O FC Cascavel tem oito pontos e é o quarto colocado. A igualdade com o Leão do Vale pode não ter sido bom por ser um empate em casa, mas deve ser comemorado porque evitou que o rival chegasse a nove pontos e ultrapasse o Aurinegro na tabela. Invicto em quatro jogos a Serpente, como já era de se esperar, não se preocupa mais com descenso. "O que a gente pode garantir é a permanência. Com nove ou dez pontos, de acordo com a média dos últimos anos, não cai mais. Conta o Cianorte é como se tivéssemos somados três pontos, ganhamos um (resultado do jogo) e tiramos dois deles, que vão brigar com a gente do meio para cima da tabela", disse o treinador.

Sobre a classificação, Fesan foi mais cauteloso. "Pensando em classificação o número mágico é de 13 a 14 pontos e 18 ou 19 para ficar entre os quatro melhores, baseando sempre nas edições anteriores, mas vamos jogo a jogo, estamos criando uma maturidade interessante", concluiu.

2022

Ano passado os líderes terminaram com 21 pontos, Operário e Coritiba. Para se classificar em 8ª o São Joseense precisou de 16 pontos. O Rio Branco, com 12, foi o primeiro clube fora da zona de classificação. O União caiu com apenas sete pontos, assim como o Paraná Clube, que somou apenas quatro. O Azuriz, com 11 pontos, conseguiu escapar.

2021

Em 2021, Paraná, Maringá e Azuriz fecharam a primeira fase com 15 pontos, sendo que o Azuriz ficou em 8º pelos critérios de desempate. O Paraná foi 6º e o Maringá o 7º. Na ponta ficou o Operário com 23 pontos. O FC Cascavel foi 2º com 17 pontos, se não tivesse perdido seis pontos por escalação irregular teria terminado com a mesma pontuação do Fantasma. Toledo, com 8 pontos e Cascavel CR, com quatro, foram rebaixados. O CCR ainda teve problemas com a justiça desportiva após falsificar exames da Covid-19 e foi punido com dois anos de exclusão. O Rio Branco, com 11, foi o primeiro fora da zona da degola.

2020

No ano de 2020 o Coritiba terminou a primeira fase como líder ao atingir 24 pontos. O FC Cascavel, com 23, foi vice-líder. Para ficar com a última vaga entre o G-8 o Paraná Clube precisou de 13 pontos. O Cascavel CR fez 11 e ficou fora. PSTC com seis e União com cinco, foram rebaixados.

2019

O Paranaense de 2019 teve um sistema de disputa diferente do atual. A competição foi dividida em Taça Dirceu Krüger e Taça Barcímio Sicupira, com os clubes divididos em grupos. Ainda assim, se pegarmos as duas fases e colocarmos em uma classificação geral é possível entender que os líderes foram Athletico e Coritiba, com 20 pontos cada, que o 8º foi o Rio Branco com 15 pontos e que o Maringá foi rebaixado mesmo com uma pontuação considerada alta, 12 pontos.

2018

Por fim, a edição de 2018, que teve o mesmo formato de 2019, com a Taça Caio Júnior e Taça Dionísio Filho, o melhor desempenho geral na primeira fase foi do Athletico, 25 pontos. O FC Cascavel terminou em 8º com 13 pontos, mesma pontuação do Toledo, que perderia nos critérios de desempate. União e Prudentópolis, com nove e oito pontos, respectivamente, foram rebaixados naquele ano.

Redação Catve.com

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