O jornalista Airton Cordeiro morreu nesta quarta-feira (27) aos 77 anos.
Ele estava hospitalizado há mais de um mês depois de sofrer um AVC e uma parada cardíaca.
Cordeiro deixa três filhos - Andrea, Adriana e Airton Filho) e netos.
O horário e o local do velório ainda não foi divulgado pela família.
Airton ficou conhecido por sua carreira de sucesso como narrador e comentarista no jornalismo esportivo paranaense.
Airton Cordeiro iniciou a carreira no rádio esportivo paranaense no final dos anos 50 a convite de Maurício Fruet, que se tornaria governador do Paraná na década de 80.
Com o sucesso no rádio, o jornalista também trabalhou nas transmissões da TV Paranaense e como editor de esportes do jornal Gazeta do Povo.
Ele também ficou marcado por ser o primeiro paranaense a cobrir uma Copa do Mundo pelo rádio do estado do Paraná.
Em 1974, Cordeiro esteve na Alemanha para a cobertura da Copa do Mundo em uma parceria da Rádio Clube Paranaense com a Rádio Gaúcha.
Além do esporte, Airton Cordeiro ficou marcado pelo trabalho no jornalismo político.
Em 1988, ele foi o responsável por elaborar o artigo que foi aprovado na Constituição de se garantir o sigilo da fonte em matérias jornalísticas.
Ele também foi autor da lei que proibiu o uso de dinheiro público para a promoção pessoal dos governantes nos meios de comunicação e a que isentava os brasileiros com mais de 65 anos do pagamento do imposto de renda.
Airton chegou a ser candidato à prefeito de Curitiba em 1988, mas renunciou a 12 dias da eleição em nome de Jaime Lerner.
Após não ser eleito para a Câmara dos Deputados em 1990, deixou a política, e em 2001 retornou ao jornalismo esportivo.
Redação Catve.com