JAPs: jogadora de voleibol concilia trabalho, duas faculdades, filhas e esporte

Trabalhar e treinar não é uma tarefa fácil para ninguém e naturalmente vai chegar um determinado momento em que o cansaço vai pegar, a exaustão vai chegar e possivelmente a pessoa vai pensar em abandonar alguma dessas tarefas. Se isso acontecer, é melhor conhecer a história da atleta Barbara Heiss Antunes, ponteira da equipe de Foz do Iguaçu, que está disputando a fase final dos 62º Jogos Abertos do Paraná (JAPS), em Toledo, que certamente vai lhe servir de inspiração. Completando 24 anos nesta quarta-feira (16), a iguaçuense, embora nova, é dona de muitos títulos, uma atleta de vasta experiência e bagagem de pelo menos duas Superligas B e inúmeras outras competições. Jogadora de voleibol desde os 12 anos, a atleta é mãe das gêmeas Betina e Catarina de 1 ano de oito meses, que também vieram a Toledo, cursa duas faculdades- nutrição e educação física trabalha como professora de natação em regime de estágio e para completar, ainda arranja tempo para treinar e jogar. "É uma rotina bastante cansativa, mas a gente precisa buscar forças para conciliar essas atividades e fazer uma das coisas que mais me dá prazer que é o voleibol", disse a atleta. Essa participação nos JAPS em Toledo tem um gosto especial para Barbara, pois, pode determinar o sucesso de um projeto iniciado neste ano em Foz do Iguaçu especialmente para o voleibol feminino que era conquistar a ascensão a divisão A, feito garantido com o vice na fase final da divisão B em Ivaiporã e permanecer na elite após os jogos em Toledo, diferente do que aconteceu em 2018 quando a equipe subiu e caiu no mesmo ano. "Acho que esse é nosso objetivo e também expectativa do grupo que se preparou para fazer uma boa campanha em Toledo. Esperamos ter sucesso aqui e conquistar um bom resultado", disse a atleta que após os Jogos Abertos viaja para Salvador para participar da fase nacional dos Jogos Universitários. Além das filhas Betina e Catarina, Barbara que tem o suporte da família para lhe dar suporte nos Jogos Abertos. Isso porquê, estão com ela, a irmã Renata, oposta da equipe de Foz do Iguaçu e pai, Marcos Vinicius Dias Antunes, que é o técnico da equipe. A distância, quando não viaja, a mãe Lore, também é uma incentivadora da filha. ?Eles me dão mais tranquilidade. Ajudam a cuidar das meninas, mas também tem a questão emocional e é sempre bom ter a família por perto?, diz que nesta quarta participou da vitória por 3 sets a 1 sobre as donas da casa.

Redação Catve.com