Chapecoense: auxiliar de Caio Júnior, curitibano Pipe teve sonho interrompido

Depois de ser dispensado das categorias de base do Coritiba aos 15 anos, Luiz Felipe Grohs, o Pipe, decidiu que queria ser técnico de futebol. Em 2016, Pipe caminhava rumo ao sonho mas a trajetória foi interrompida. O auxiliar-técnico de Caio Júnior, o curitibano foi uma das 71 vítimas fatais do desastre aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense que viajava para Medellín, na Colômbia, para a disputa do jogo de ida da final da Copa Sul-Americana. A grande chance de Pipe surgiu através da amizade com Matheus Saroli, filho de Caio Júnior. Em 2006, quando o técnico comandava o Paraná rumo à histórica classificação para a Copa Libertadores, Pipe acompanhou de perto a concretização do feito. Foi então que começou a exercer a função de analista de desempenho e conquistou a confiança do técnico Caio Júnior. Fez estágios com o técnico no Palmeiras, em 2007; no Flamengo, em 2008; e no Botafogo, em 2011. Em 2012, passou pelas categorias de base do Coritiba. Em 2013, recebeu o convite de Caio para trabalhar com ele no Vitória. Pipe acompanhou o técnico durante duas temporadas no Al-Shabab, dos Emirados Árabes, época em que morou em Dubai e foi levado por Caio para a Chape. De analista de desempenho, entretanto, já havia virado auxiliar-técnico de Caio, ainda aos 25 anos de idade. O velório de Luiz Felipe "Pipe" Grohs acontecerá neste domingo (4), a partir das 8h, no Cemitério Iguaçu, em Curitiba. O?enterro deve acontecer às 16 horas.

Redação Catve.com