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Voleibol: Paranaenses brilham na edição 2016 da Super Liga

As campeãs Roberta e Gabi Cândido fizeram uma temporada digna de aplausos


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As paranaenses Roberta Ratzke de Curitiba, Gabriela Cândido de Tamboara, Maiara Basso de Palotina, Geórgia Cattani de Curitiba, Carla Moreira e Marjorie Corrêa de Maringá são as paranaenses que fizeram bonito na fase decisiva da Superliga feminina, o principal campeonato de voleibol do Brasil que encerrou a temporada 15/16 no último domingo (03), com o 11º título do Rexona Ades (RJ). As campeãs Roberta e Gabi Cândido fizeram uma temporada digna de aplausos integrando a equipe do técnico Bernardinho. A levantadora Roberta, que está na equipe há 6 temporadas, mostrou maturidade e confiança nas partidas decisivas em que entrou. Foi isso que ela fez, principalmente, quando jogou a semifinal contra Osasco e depois, como titular, na final contra o Praia Clube (MG). A paranaense, recém convocada pelo técnico José Roberto Guimarães para a seleção principal, foi fundamental para a vitória por 3 sets a 1 (25/18, 26/28, 28/26 e 28/26) da sua equipe na decisão. A ponteira Gabi de apenas 19 anos e campeã logo no ano de estreia da Superliga, disse estar vivendo o melhor momento de sua carreira. "Demorou um pouco para cair a ficha. Conquistar o título na primeira Superliga é um sonho e algo muito difícil de acontecer. Quando acordei no dia seguinte senti tudo aquilo que passamos, e foi sensacional. Achei que nunca chegaria a ter esse momento na minha carreira, mas é verdade mesmo. Jogar com atletas de seleção, atletas de ponta do Brasil, com chances inclusive de jogar as Olimpíadas, é um privilégio para mim", explica a ponteira criada nas equipes de base do Maringá/Amavolei do técnico Dema. Até o ano passado, quando não estava treinando ou competindo com a seleção brasileira de base, Gabi defendia o Maringá nas principais competições do Estado. Sobre a nova realidade da atleta, ela disse que teve dificuldade quando chegou ao Rio de Janeiro, mas com a ajuda do treinador Bernardinho a adaptação foi mais fácil. ?O nível do voleibol jogado lá é outro, muito maior e qualificado. Quando cheguei tive um pouco de dificuldade porque é outra realidade, mas nestas últimas semanas de treinamento minha evolução foi muito maior. Estou me sentindo muito bem e o Bernardo é muito atencioso, me ajudou muito na adaptação?, revela. Atleta do Minas Tênis Clube (MG), Maiara Basso nasceu em Palotina, região Oeste do Estado, mas foi formada na equipe de Marechal Cândido Rondon, sob o olhar atento do treinador Miro. A jovem central de 20 anos e que também integra a seleção brasileira juvenil, também participou pela primeira vez da Superliga e, logo na primeira temporada, já conquistou a terceira colocação. ?Acho que só vou ter folga em junho porque agora vou treinar com a equipe juvenil para a Copa Minas, em maio?, avisa. Na equipe mineira há duas temporadas, a líbero curitibana Georgia Cattani, que jogou pela equipe do Paraná Clube/Expoente e atualmente integra a equipe juvenil do Minas Tênis Clube, também participou da fase decisiva jogando as duas semifinais. Outra paranaense estreante em Superliga e que já conquistou resultado expressivo é a ponteira Carla Moreira, de Maringá. Carla e Marjorie jogam no Nestlé/Osasco, quarto colocado na Superliga. Da mesma forma que suas conterrâneas, Carla admite que a experiência adquirida é enriquecedora. ?Para mim foi muito satisfatório fazer parte deste time, pois tive a oportunidade de conhecer um projeto onde as melhores jogadoras do mundo estão participando. Fizemos excelentes partidas e tive muitos momentos de aprendizado com elas. Isso para mim foi o mais importante? disse Carla. Como não poderia ser diferente, Roberta comemorou muito o título e a sonhada convocação. ?Hoje (segunda-feira) saiu a convocação para a seleção brasileira e felizmente meu nome está lá. Fico muito feliz pelo privilégio de treinar com o grupo principal neste ciclo Olímpico e sinto-me muito preparada. Mas agora tenho uma semana de férias para resolver o que preciso no Rio e aí quero ir a Curitiba ficar o máximo que puder com a minha família. Segunda que vem (11) já me apresento à seleção em Saquarema (RJ), onde vai ser o treinamento?, revela. Mais experiente após 6 temporadas no RJ, levantadora Roberta Ratzke brilha na final da Superliga e, no dia seguinte, é convocada para a seleção brasileira Sobre o título da Superliga, Roberta valorizou os adversários e disse que sente-se cada vez mais preparada para grandes desafios. ?Acho que pude entrar nos melhores jogos que uma atleta poderia querer jogar. A semi contra o Osasco valendo vaga para a final foi um jogão e entrar como titular na final me trouxe ainda mais responsabilidade. Hoje eu me vejo como uma levantadora mais madura e experiente, mas para eu chegar mais longe tenho muito a aprender e preciso melhorar meu jogo?, admite. Ao longo dos anos em que joga no Rio de Janeiro, o desenvolvimento de Roberta vem sendo acompanhado de perto pelo técnico Bernardinho com a ajuda de sua esposa Fernanda Venturini, levantadora medalha de bronze em Atlanta e bicampeã mundial, e pela lenda Fofão. ?Faço parte de um projeto de amadurecimento do Rexona. Quando cheguei aqui o Bernardo deixou bem claro que formaria uma levantadora ao longo do tempo. Tivemos paciência e hoje vejo que toda a espera valeu a pena. O Bernardo está me transformando numa grande levantadora?, disse Roberta, que depois de tantas temporadas é praticamente uma ?prata da casa? do time do Rexona.

Redação Catve.com com Assessoria

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