Covid-19

Decreto suspende cirurgias eletivas também nos hospitais privados em Curitiba

Decisão começou valer na terça-feira (24) e suspende temporariamente a realização dos procedimentos


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A Prefeitura de Curitiba publicou na terça-feira (24) o decreto que suspende temporariamente a realização de cirurgias e procedimentos eletivos em hospitais públicos e privados da cidade. Cirurgias eletivas são aquelas não urgentes, marcadas com antecedência. A decisão foi tomada após comunicados de hospitais da rede complementar de saúde sobre a lotação de leitos hospitalares. Nesta terça-feira, o Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, anunciou o colapso total da unidade em razão da lotação completa. Também estavam com UTIs lotadas (ou quase) o Hospital Erasto Gaertner, Hospital de Clínicas, Trabalhador e Evangélico. As cirurgias eletivas nos hospitais credenciados ao SUS já estavam suspensas desde o dia 17 de novembro. Com a publicação do Decreto Municipal 1580 a medida passa a valer também para os hospitais particulares da cidade. O aumento no movimento de pacientes com sintomas respiratórios nas Unidades de Pronto Atendimento após o feriado de 2 de novembro gerou alerta sobre a rede de assistência hospitalar. "O aumento já tendenciava um reflexo em internamentos, por isso adiantamos a suspensão das cirurgias eletivas no SUS", esclareceu a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak. Com isso, o leito que seria utilizado para este procedimento pode ser destinado a atendimentos de pacientes com a covid-19. De acordo com Márcia, o cenário epidemiológico exige medidas para garantir prestação de assistência à população. "Temos que adotar estratégias que possibilitem otimizar toda a rede hospitalar da cidade, seja ela pública ou privada, para o enfrentamento da pandemia", reforçou a secretária. Exceções Podem ser realizados procedimentos cirúrgicos eletivos essenciais, aqueles que podem gerar piora do quadro clínico, nas especialidades de cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia e nefrologia, além das cirurgias inadiáveis pós-traumas. Caso excepcionais deverão ser avaliados pela Secretaria Municipal da Saúde. A medida entra em vigor a partir da 0 hora do dia 25 de novembro e terá validade de 14 dias.

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