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O fenômeno impressionante — e assustador — que ocorreu em Rio Bonito do Iguaçu, na última sexta-feira (07/11/2025) chamou a atenção de todo o país: a formação do tornado que deixou rastros e muitos questionamentos.
Para entender melhor o que aconteceu, entrevistei no programa EPC - Esporte, Política e Cidadania, a professora Leila Limberger, climatologista da Unioeste, que trouxe uma explicação detalhada sobre o fenômeno e os desafios de prever com precisão a chegada de tempestades tão intensas.
A professora Leila analisou as imagens da formação da tempestade e explicou que o tornado surgiu a partir do encontro de massas de ar de diferentes temperaturas: o ar mais frio, vindo do sul, subiu e se chocou com o vento quente e úmido que vem da Amazônia.
Esse contraste gera uma diferença de pressão e movimento nas nuvens, o que provoca o giro característico que dá origem ao tornado.
Ela destacou que, na nossa região, a presença de frentes frias e correntes de ar frio é algo comum, o que torna possível a ocorrência desse tipo de fenômeno, especialmente quando há umidade e calor suficientes para alimentar as tempestades.
Segundo a professora, o tornado se forma dentro da própria nuvem, antes mesmo de tocar o solo, e pode ganhar força muito rapidamente — o que torna seu monitoramento um grande desafio para a meteorologia.
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