O Executivo está enfrentando resistência do Legislativo para perdoar dívidas de até R$ 5 mil de pequenas empresas. A ideia original previa a remissão também dos empréstimos da extinta Codevel mas, devido à resistência, a prefeitura mudou de ideia de última hora. Pela manhã, foram várias manobras para tentar impedir a votação do perdão de dívidas para microempresas, microempreendedores, autônomos e, o item mais polêmico, aos empresários que emprestaram dinheiro do Banco do Pequeno Empreendedor, ligado a extinta Codevel. Houve um pedido de vistas, um de adiamento e muita resistência na Casa. A proposta original que prevê o perdão de dívidas de até R$ 5 mil que estão na Justiça e ainda que até 31 de dezembro de 2018, não ultrapasse o valor de R$ 1,5 mil e também dos empréstimos, já neste caso, alguns débitos passam de R$ 20 mil. Todas as tentativas de barrar o projeto foram frustradas e ele passou em primeira discussão, porém, houve uma mobilização para que o secretário de Finanças, Renato Segalla, retornasse à Câmara para dar explicações aos vereadores, principalmente, por conta das dívidas com o Banco do Empreendedor. A soma de débitos é de R$ 1,1 milhão. O que surpreendeu na reunião foi a decisão do Executivo de desistir de perdoar as dívidas com o Banco do Empreendedor. Também havia dúvidas sobre o valor total que a Prefeitura vai deixar de receber com a remissão desses débitos. Para o presidente da Comissão de Finanças, isso ficou esclarecido. E com essas mudanças no projeto, o secretário explica quem tem direito e o que deve fazer para ter o perdão da dívida.