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Alécio entrega pautas do oeste a senadores da República


O presidente da Câmara Municipal de Cascavel, Alécio Espínola (PSC), entregou hoje uma pauta de reivindicações para os senadores Oriovisto Guimarães e Álvaro Dias, ambos do Podemos. Alécio aproveitou o compromisso partidário dos senadores em Cascavel para entregar uma lista de bandeiras priorizadas pela sociedade civil organizada e representativas da cidade e da região. "Não podemos, nunca, perder a oportunidade de levar adiante nossas lutas, nossas bandeiras. Estamos pedindo que os senadores façam deles também as nossas reivindicações, atuando em favor de nossas prioridades no Senado Federal", explicou o presidente do Legislativo local. Alécio explica que a lista de prioridades é construída em consenso por diversas entidades da sociedade civil organizada, como a Acic (Associação Comercial e Industrial) e Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Industriais do Oeste do Paraná), Amic (Associação das Micro e Pequenas Empresas), Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e Sindicato Patronal Rural, entre outras. As prioridades são nas áreas de sanidade agropecuária, energia, infraestrutura e logística. "Algumas dessas reivindicações já são antigas, como a ampliação dos modais de transporte e a reestruturação do Trevo Cataratas e melhorias aeroportuárias", disse. Conforme o ofício 137/2019 entregue aos senadores da República, a produção da região é de 14 milhões de toneladas ao ano e deve saltar para 21 milhões de toneladas até 2035. Por isso, as obras de transporte são tão importantes. Na área de sanidade agropecuária, por exemplo, o Paraná caminha para se confirmar como área livre de febre aftosa, sem vacinação. Sem a imunização do rebanho, a Organização Mundial da Saúde entenderá que a região tem controle sanitário rigoroso na produção agropecuária e emitirá, até 2021, o status de área livre de aftosa sem vacinação. Esse título é bem visto por 65% dos mercados internacionais ainda a serem conquistados pelo Oeste do Paraná, como Japão e Coréia do Sul. Na área de energia, destaca-se no documento da Câmara, o setor se configura atualmente como um gargalo que impede o crescimento industrial e das cooperativas na Região. Outra demanda, além dos investimentos necessários em energia, está o pedido de isenção de ICMS por 12 anos sobre a chamada energia alternativa (biomassa e biogás), produzida nas propriedades rurais e distribuída na rede. A lei 19.595, de 2018, prevê isenção por apenas quatro anos. Nele, também há demandas a respeito de melhorias nas redes de distribuição, para evitar a oscilação e queda na energia, além de aumento na disponibilidade de energia no Oeste. Ainda no documento pede-se esforços no sentido de promover a descentralização de investimentos para o desenvolvimento de empresas das mais diversas áreas, bem como o apoio à pesquisa e inovação. Também no documento as entidades fazem referência a uma nova licitação do pedágio, defendendo tarifas menores, execução de obras dos contratos e diálogo franco entre as partes. Ao final do documento, destaca-se que "só assim, com união e trabalho, a região e o Estado crescerão e ofertarão mais oportunidades às suas comunidades". Texto da assessoria

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