Vai começar a circular em Cascavel um abaixo-assinado feito por entidades organizadas e coletivos feministas pedindo a criação da Secretaria Municipal da Mulher.
Os motivos para que exista um setor especializado na administração municipal são vários. Os cuidados com a saúde são mais complexos e específicos.
A violência é constante. A CPI da Violência contra a Mulher, feita pela Assembleia Legislativa, apontou Cascavel como a sexta cidade do Paraná com maior número de casos, em 2015: foram 1.737. Em 2016, passou de 1,4 mil casos por aqui. Também somos a maioria da população cascavelense.
A criação da Secretaria da Mulher não consta no plano de governo do prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), que no sistema DivulgaCand do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Mais um motivo que o maior número possível de pessoas assine o abaixo-assinado.
"A ideia é que as entidades que apoiam busquem essas assinaturas. Quando conseguirmos um número bom, vamos apresentá-lo no 2º Seminário de Políticas Públicas para Mulheres", explica Aline Rangel, advogada especialista em Direitos Humanos e integrante do CRDH (Centro Regional de Direitos Humanos). O Executivo será convocado a receber o apelo da sociedade.
O documento feito pelas entidades explica que Secretaria da Mulher teria a incumbência de promover políticas e ações que atendam às demandas feminina em questões sociais, culturais, de saúde, de segurança e do bem viver.
"É indubitável a necessidade de uma Secretaria para pensar de que forma encaminhar políticas públicas efetivas que visem coibir, combater e erradicar a violência contra a mulher", consta no documento.
O Seminário de Políticas Públicas para Mulheres deve ocorrer em abril e, até lá, as entidades envolvidas prometem conseguir o máximo de assinaturas possível.
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