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Beto Preto: Liberação de comunhão vai depender do COE do Estado


O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou no Programa EPC que a definição sobre a realização de alguns atos sagrados para os religiosos, como a Eucaristia, ainda não é um consenso no Estado. O assunto é delicado pois, de um lado, a Secretaria de Saúde usa todos os mecanismos para evitar o contágio de Covid-19. De outro, os preceitos de igreja que vê a comunhão como um dos mais importantes dos sacramentos. Sobre a resolução que está em elaboração pelo governo do Estado que prevê que nos cultos em que houver a celebração de ceia, com partilha de pão e vinho, ou celebração de comunhão, os elementos somente poderão ser partilhados de forma simbólica pelo líder religioso, sem entrega efetiva aos demais participantes do evento religioso. Beto Preto disse que no EPC que a resolução foi elaborada com a participação de integrantes da CNBB e que qualquer definição depende do Comitê de Organização de Emergências do Estado. "A CNBB foi consultada, e na semana passada eles deram a contribuição sobre o assunto, como também as lideranças religiosas. Além de ser um assunto sagrado, é muito sensível. Não queremos obstruir nada e, com todo respeito ao arcebispo Dom Mauro, esse assunto já está superado. Com tudo isso feito, será submetido ao COE e deve voltar a pauta amanhã (5) a partir das 16h". PICO DE COVID-19 EM MAIO O secretário da Saúde também traduziu o cenário do Paraná para a doença. A situação é equilibrada mas não é zona de conforto. "Enquanto no Brasil vemos pirar a situação em diversos estados, os nossos somos positivos, sendo vizinhos de São Paulo e Santa Catarina, mas não é hora de flexibilizar as ações. Estamos numa curva ascendente". Para ele, o momento de aliviar as regras só chegará quando a curva começar a baixar. Só que isso não deve ocorrer antes de várias semanas. Isso porque o pico no Paraná ainda está por vir. "O ápice no Paraná se dará próximo de mês maio. Eu insisto nessas ações pois teremos uma acúmulo do número de casos. Mas para não deixar chegar a situações similares, quero ressaltar que temos dois remédios e um efeito colateral. Os remédios são o distanciamento e o isolamento social e o efeito colateral que é a crise econômica". Veja a entrevista na íntegra.

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