O terreno em que está a pista do Autódromo é do município de Cascavel e foi doado pela empresa Autódromo S.A na gestão de Edgar Bueno, mas para que isso acontecesse foi feito um acordo. A parte da frente do Autódromo foi dividida em 32 lotes que ficariam com a empresa Autódromo S.A. Dois dos terrenos laterais ficaram para acessar a área do autódromo. De um lado foi cumprido o acordo. A S/A comercializou áreas e até barracões já foram construídos, porém do outro lado, Edgar Bueno descumprindo o que foi acordado fez um decreto, declarando que 14 terrenos passassem a ser de utilidade pública. Entre eles está o lote 19 que é a entrada principal. Avaliou e depositou parte do valor. O proprietário não concordou e ingressou na justiça. O valor já chega em quase R$ 800 mil. O atual prefeito, Leonaldo Paranhos, para tentar resolver o problema do lote 19 sugeriu duas alternativas: cancelar o decreto e cumprir o que foi combinado pela administração anterior e não efetivado, devolver o dinheiro e ficar com o terreno; ou aceitar o valor depositado cerca de R$ 270 mil. Neste lote 19 está exatamente o acesso que permite que pilotos e equipes consigam chegar até os boxes. Por ali entram convidados, patrocinadores, pessoas que tem acesso aos padocks, vips entre outros. Como acessar sem este caminho? Já não basta o erro grosseiro de deixar o túnel antigo, ultrapassado, apertado, baixo? Os caminhões das equipes, por exemplo, tem de entrar passando pela pista, pois não cabem no túnel que poderia ter sido ampliado e ficado mais seguro. O Autódromo tem outros problemas de estrutura, infiltração de água por falta de cobertura da parte superior dos boxes, portas com problemas, falta torre de cronometragem, arquibancadas entre outros tantos, agora mais este. Pode ficar sem seu acesso principal.

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