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VÍDEO: o que disse Adinei Rotta durante depoimento

Réu declara que golpeou Baiça para que ele parasse de agredí-lo


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Adinei Anélio Rotta, acusado de matar Gabriel Baiça na fila do drive-thru na noite do dia 22 de maio deste ano, foi ouvido em audiência de instrução na última quarta-feira (21). Ele participava de forma remota, na Coordenação Regional do Depen de Cascavel. 

Os demais envolvidos no caso, como Vitória Blenda Beloni (esposa de Baiça), amigo que estava no carro junto da vítima, segurança da lanchonete e testemunhas participaram presencialmente no Fórum. Duas testemunhas foram dispensadas e quatro ouvidas durante a audiência.

No mesmo dia da audiência, o juiz da 1ª Vara Criminal de Cascavel, Marcelo Carneval, decidiu revogar a prisão de Adinei e ele agora responde pelo crime em liberdade.

No vídeo ele relatou detalhes da briga e disse que tinha saído do hospital e foi até a lanchonete para realizar um desejo do filho.

"O meu filho queria comer batata do McDonald's e a minha menininha queria pizza... nos dividimos em dois carros, saindo do hospital eu fui para a farmácia buscar os remédios, minha esposa e a sogra foram com as crianças foram na pizzaria. Eu da farmácia fui para o drive-thru."

O acusado conta que enquanto esperava pelo atendimento, o vigilante indicou que o carro das vítimas estaria desrespeitando a ordem de chegada "ele mostrou que deveriam estar na fila de trás e não do lado... a fila andou e eles avançaram novamente, eu desci fui e falei que não poderia deixar eles passarem porque estou com criança machucada e esperando esse lanche".

Depois de um tempo, enquanto estava dentro do carro detalha que sentiu uma garrafa batendo no veículo e quando levantou a cabeça viu Gabriel Baiça e o amigo fumando e olhando em direção de Rotta. "Nessa hora eu desci e pedi quem que jogou a garrafa no meu carro. O Gabriel disse quem que jogou o que cara, se eu estivesse com minha pistola aqui ia te encher de tiro".

Réu detalha que logo em seguida deu um soco no Gabriel e empurrou o amigo da vítima fatal. "Foi tudo muito rápido... eles subiram de volta para o asfalto, o Nicolas e o Gabriel ficaram parados e eu atrás do vigia. Aí a Vitória entrou em cena, queria me agredir de todas as formas, ela jogou em mim tudo o que tinha". Adinei declara que ela correu para dentro do carro do investigado e pegou um dos remédios recém comprados, "nesse meio tempo o Gabriel deu um 'murro' no para-brisa", na sequência, de acordo com o acusado ele havia entrado junto no veículo e saiu para recuperar os itens. "eu dei um 'tapão' mas queria segurar pelos cabelos para pegar os remédios, nisso eu tropecei e caí de joelhos na frente do Gabriel e nessa hora ele começou a me bater".

Canivete

"Nesse momento eu tirei o canivete do bolso e abri com uma mão, desferi um golpe na parte baixa do corpo para não ter risco de ser uma lesão grave, minha intenção era acertar a coxa. Mas como ele estava me batendo o golpe pegou no braço". 

Adinei afirma que a intenção era fazer ele parar. "Meu medo era que a Vitória me agredisse também". 

Para o juiz descreveu que a vítima foi para longe, e então pediu ajuda ao vigia para sair do drive-thru e foi para casa. "Não tive intenção nenhuma de tirar a vida do Gabriel".

"O que me fez descer do carro com raiva foi ter pego os remédios do meu filho, que eram controlados".

Outros crimes

Em 2015 o suspeito também se envolveu em uma briga com morte, o crime aconteceu em Vera Cruz do Oeste. O que se sabe é que Roney Lucas Moreira dos Santos também foi morto com facadas. Caso foi julgado pela justiça e arquivado em 2019. O réu foi absolvido pelo crime de lesão corporal seguida de morte, durante o julgamento ficou reconhecida a legítima defesa do acusado.

Redação Catve.com

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