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Protesto contra o fechamento do Hospital do Coração em Cascavel

Manifestação aconteceu em frente à unidade hospitalar na tarde desta sexta-feira (30)


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Foto: Catve.com

Um grupo de pacientes, enfermeiros e médicos protestaram contra o fechamento do Hospital do Coração de Cascavel. O ato foi realizado na tarde desta sexta-feira (30), em frente à unidade hospitalar.

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A médica nefrologista, Hi Kyung Ann, comenta sobre as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, e que devem ser agravadas. "Os pacientes que a gente cuida estão jogados porque eu não sei o que vão fazer (com eles)", comenta. Além disso, ela afirma que atendem aproximadamente 200 pacientes transplantados e alguns precisam ir até Curitiba, a cada três meses, e recebem um atendimento de três minutos.

A enfermeira, Sandra Beatriz, conta que centenas de famílias são diretamente afetadas com o fechamento da unidade hospitalar: "Todos nós temos as nossas contas, mas a gente também tem que olhar para a população que precisa. Este é um hospital classe A em cardiologia, em transplante e traumatologia e a agente precisa do hospital de portas abertas" finaliza.

Uma das integrantes do protesto, Graciele Ferreira Menon Silveira, revela que é contra o fechamento do hospital porque a avó dela foi salva após ser submetida a uma cirurgia na unidade médica, assim como a madrinha que sofria de problemas cardíacos

"A gente tem que lutar para abrir mais hospitais e não para fechar. Nós somos contra o fechamento, nem que seja em outro espaço, mas que fique em Cascavel. Nós não podemos aceitar que Cascavel fique sem o Hospital do Coração, sem o Hospital Salete", afirma Graciele Ferreira. Por fim, ela destaca que os pacientes precisarão sair da cidade para receber o tratamento.

Os proprietários do prédio onde funciona o Hospital Nossa Senhora da Salete cobraram na Justiça o pagamento de aluguéis atrasados. A Justiça concedeu o prazo para que o estado transfira os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) internados no local.

Agora, nenhum paciente do SUS pode ser internado nem atendido no local. A partir de 27 de outubro, nenhum outro tipo de atendimento pode ser realizado. Depois disso, os equipamentos e esvaziamento do prédio devem ocorrer dentro de 15 dias. A partir de 11 de novembro, se o local não estiver vazio pode ser feito um despejo forçado.

Catve

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