Denunciado pela Federação Paranaense de Futebol, O Cascavel Clube Recreativo tem sido massacrado após os indícios de falsificação de exames da Covid-19 em jogadores. O caso é muito grave e por isso virou até caso de polícia, que abriu inquérito para apurar as possíveis fraudes. Só que antes de tudo isso acontecer é preciso falar um pouco do passado do CCR. Sem querer defender o que acredito ser indefensável, o clube ( na verdade um time) vem passando por muitas dificuldades nos últimos anos, principalmente financeiras. O CCR não tem patrocínios. Tem pequenos colaboradores que ajudam de forma limitada e fazer futebol profissional, bem feito, está cada vez mais caro. Sem dinheiro o Cascavel CR precisou deixar o CT Varisco no fim do ano passado e ainda buscou uma parceria com a empresa de Curitiba 2RA Sports. O grupo de sócios gerencia carreiras de atletas profissionais. Tudo corria bem até os resultados negativos no início do campeonato paranaense. Então divergências de ideias puseram ponto final ao acordo. Foi a própria empresa que contratou o laboratório de União da Vitória para fazer os testes nos jogadores e comissão técnica antes dos jogos. É claro que a 2RA não é responsável pelos indícios de fraudes, até porque tudo aconteceu somente depois do rompimento da parceria. Enquanto isso o presidente Tony Almeida precisou ficar afastado do clube por um bom período após contrair o coronavírus. O caso dele foi grave e precisou ficar mais de uma semana intubado na UTI do HU, entre o final de janeiro e início de fevereiro, e precisou de mais algumas semanas para voltar a frequentar os treinos. Tony ficou com sequelas e ainda não está totalmente recuperado. Talvez por isso é possível até acreditar que ele não seja o responsável pela falsificação de exames, mas é o presidente do CCR e vai ter que se explicar. Eu conversei com Tony Almeida ao vivo no EPC para tentar entender melhor essa história, que ainda é um tanto confusa e incompreensível, acompanhe.