Depois de ter saído de Cascavel, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, seguiu a Curitiba para debater o novo modelo dos contratos de pedágio no Paraná com o G7, grupo das principais entidades do setor produtivo e econômico do Estado. Por lá, Tarcísio adotou o tom de que tudo está praticamente resolvido, o que ele mesmo chama de "ajuste fino". Um documento foi entregue pelo G7 ao ministro. Nele, foram elencados pontos que precisavam ser resolvidos. Entre eles, transparência e valor da tarifa adequado ao tipo de pista (simples ou duplicada). "Documento muito bem produzido e falta muito pouco para gente atingir uma convergência. Tem um excelente modelo para o Estada para modelo que seja de vitória modelo de sucesso, que não seja um sucesso do leilão mas seja o sucesso do contrato que o final estamos querendo. Entendo que a população do Paraná está muito machucada com essa questão das concessões e o nosso objetivo é oferecer para o Estado e deixar um legado para as próximas gerações com contratos que reduzem tarifa, que tem um preço justo, com as duplicações e que melhore a logística". O ministro bateu na tecla de que, mesmo entre os integrantes do G7, que estão acompanhando o processo de perto, ainda havia divergências sobre a outorga onerosa. E explica que ela servirá para amortizar o valor da tarifa. "A gente teve oportunidade de esclarecer essas dúvidas ao longo da apresentação. Pouca que a gente sabe que não tem outorga e que a arrecadação do governo nesse leilão é zero. O dinheiro todo que eventualmente serve como critério de desempate fica no projeto, amortece a própria tarifa no momento subsequente. Então se por um lado a gente preserva o caixa da Concessão para que não haja, por exemplo, um programa de financiamento para que as obras de fato aconteçam e depois daquele dinheiro volte paro usuário". Acompanhe a coletiva completa do ministro da Infraestrutura, em Curitiba.