Mais de 29 horas de tensão. Esse foi o resultado da última rebelião que aconteceu no complexo II da Penitenciária Estadual de Piraquara. A principal reivindicação dos presos é a construção de um muro para dividir a unidade e separar os grupos, devido ao medo de serem torturados pela facção rival. Na tarde dessa quarta-feira, a Secretaria de Segurança Pública do Estado convocou uma coletiva para dar detalhes sobre o fim da rebelião.
Com essa, já foram vinte rebeliões em todo o estado desde dezembro do ano passado e o sistema vive sob ameaça de novos motins. Para tentar conter a situação, a secretaria já trabalha para combater essa realidade.
Durante a coletiva, o secretário insistiu na necessidade de uma investigação mais profunda devido as constantes rebeliões no período eleitoral.
"Nosso sistema não está superlotado e não faltam comida nem colchões. Alguma motivação que estamos investigando agora está promovendo isso e ainda não sabemos qual. Tudo nessa época eleitoral é conturbada e temos que levar tudo em conta com conotação política ou não", disse Grupenmacher.
Além da motivação política, o secretario ainda sugeriu uma possível motivação sindical nas rebeliões, mas não citou nenhum específico. "Tudo será investigado, até mesmo em nível de reivindicação sindical, para assim termos a certeza de que não há nenhuma participação desse tipo", comentou.
Redação catve.com / Curitiba
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