Pai conta a polícia que desde fevereiro Maria Clara não ia a escola

A Polícia Civil, criminalistas e o Corpo de Bombeiros de Cascavel retomaram nesta manhã (29), as buscas pela pequena Maria Clara Zortea Ramalho, de 6 anos. A mãe, Vanessa Ramalho de Oliveira e a amiga Giulia Albuquerque confessaram ontem em depoimento terem matado a menina e enterrado o corpo em um matagal, próximo a Santa Tereza do Oeste. O pai, Jeferson Zortea Ramalho esteve na 15ª SDP pela manhã e disse que há cinco anos se separou de Vanessa, e que sempre pagou pensão alimentícia a ela, bem como mantinha um bom relacionamento após a separação, mas que desde fevereiro deste ano, quando ela começou a amizade com Giulia, seu comportamento teria mudado, e a filha deixado de comparecer às aulas. Ele fez um boletim de ocorrência em março deste ano e teria comunicado o Conselho Tutelar sobre o caso. "Ela estava desaparecida e não estava mais indo pra escola, vim aqui e fiz o BO. Agora que descobri que ela tinha sido sequestrada por essa tal de Giulia, aí deu isso. O Conselho foi acionado tudinho, não tinha mais o endereço. Ela pegou a transferência no colégio e não deu evasão escolar. Eu me dava bem com ela, via minha filha sempre, mas de fevereiro pra cá conheceu essa amiga e começou esse inferno, era igreja pra cá, igreja pra lá. Eu ia na casa, era só briga, acionei o Conselho, mas ela trancou a casa e depois mudou e ninguém mais sabia onde estava. E agora que descobriram que estava em São João do Oeste. Até agora não acredito, não caiu a ficha, não da para acreditar, a mãe fazer um negócio desse", disse o pai Jeferson.

Redação catve.com