Policial

Ministério Público pede interdição da cadeia de Toledo

Espaço para 35, mas abriga 173 detentos


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Após a fuga em massa do cadeião no mês passado, quando 20 detentos fugiram pela parte de trás do solário, a sensação de insegurança entre a população aumentou. Quem mora no Centro, nas proximidades da delegacia de Polícia, tem receio do local apelidado de barril de pólvora, onde estão abrigados dezenas de presos já condenados pela justiça. Este morador de Ouro Verde do Oeste ficou preocupado quando soube que um dos fugitivos poderia estar em uma propriedade próxima a da família. Para ele, a solução ideal seriam tirar o cadeião da área central da cidade. Na semana passada o promotor Hugo Correa Urbano da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Toledo fez uma visita ao interior do cadeião e chegou a conclusão de que a única saída seria interditar a cadeia pública que abriga atualmente 173 detentos em um local construído para 35. De acordo com o promotor, na última revista realizada foram encontrados 25 aparelhos de telefone celular que são usados pelos detentos para controlar o tráfico de drogas e outros crimes que acontecem do lado de fora. Além disto, segundo o promotor, o espaço é insalubre para os detentos, agentes ou qualquer pessoa que precise passar pelo local. Na última vistoria também foram identificados problemas com a segurança contra incêndio, instalações elétricas, ventilação e até medicamentos vencidos, utilizados pelos detentos. O pedido da Promotoria foi encaminhado para análise do Poder Judiciário que recentemente negou o pedido de remoção dos presos nos cadeiões de Marechal Cândido Rondon e Guaíra.

Redação catve.com Toledo

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