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Sindarspen: Rebelião seria mais sangrenta se agentes não tivessem agido

Antes de deixar a unidade, agentes transferiram presos do "seguro" para outro setor da unidade


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A rebelião na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) poderia ter sido mais sangrenta caso agentes penitenciários de plantão não tivessem agido, transferindo presos do "seguro" antes de deixarem a unidade. Segundo a presidente do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná), Petruska Sviercoski, enquanto o SOE (Setor de Operações Especiais) tentava conter o início do motim, os demais agentes levaram cerca de 60 em situação de risco para outro setor da cadeia, evitando que eles fossem assassinados pelos rebelados. Petruska afirmou que, caso a unidade contasse com estrutura e número de agentes adequados, a rebelião não teria ocorrido. Quando o motim iniciou, entre 30 e 40 servidores trabalhavam na penitenciária, sendo que o indicado seria de, no mímino, 50. A presidente do sindicato disse que o grande motivo da rebelião seria a insatisfação da massa carcerária com as condições da penitenciária. Em relação às denúncias de supostos abusos praticados por agentes, Petruska comenta que os servidores com mais denúncias são os mesmo que acumulam maior número de apreensões de celulares e drogas, fato que incomoda a massa carcerária. Sobre a PEC, na opinião do Sindarspen, nenhum cubículo da unidade está em condições de abrigar detentos. De acordo com Petruska, a custódia de presos é realizada por Polícia Militar e SOE, já que não há condições de o trabalho ser feito pelos agentes.

Redação Catve.com

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