Policial

Sete dos 15 suspeitos de roubo milionários são soltos

Argumento que foi aceito pelo juiz de Foz do Iguaçu, Ariel Nicolai Cesa Dias


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Sete suspeitos de participarem do roubo milionário a transportadora de valores em Cidade do Leste, na fronteira com Foz do Iguaçu, ganharam liberdade por ordem da Justiça. Dois foram liberados pela justiça de Guaíra nesta quinta-feira (27). Cinco em Foz do Iguaçu. Eles saíram pela porta da frente da delegacia da polícia civil de Foz na noite de ontem. Os advogados dos suspeitos argumentaram a falta de provas para manter a prisão. Argumento que foi aceito pelo juiz de Foz do Iguaçu, Ariel Nicolai Cesa Dias. John Cleiton Schmidt Weis e Lucas Fernando Ferreira Rocha foram flagrados com um carro roubado e uma máscara dentro do porta-luvas. Eles foram liberados, mas devem comparecer a todos os atos do processo e não poderão se ausentar de casa por mais de uma semana. Todos os passos que derem, a justiça deve ser informada. Também foram soltos os suspeitos, Paulo Vitor dos santos, Marcio José Pereira e Douglas Bazzo. O trio foi abordado no município de Céu Azul. Eles disseram aos policiais que iriam comprar drogas em São Miguel do Iguaçu. A polícia desconfiou dos três rapazes quando perguntou a eles onde eles estavam abrigados. Eles disseram justamente os nomes dos dois suspeitos que haviam sido presos horas antes da abordagem, de John Cleiton e Lucas Fernando. A resposta intrigou ainda mais os policiais, que decidiram então prender os três suspeitos. O assalto milionário a empresa de valores em Cidade do Leste no Paraguai ocorreu na madrugada da ultima segunda-feira, dia 24. Em três dias de trabalho integrado das forças de segurança ao todo 15 suspeitos foram detidos. Com essas liberdades, agora, apenas dez continuam presos. A polícia também conseguiu apreender dois coletes balísticos, dois barcos, sete fuzis, uma pistola, e pouco mais de R$ 4 milhões. Os trabalhos de investigação continuam. Os comandos das forças policiais, tanto brasileiras como paraguaias, estão concentrados na sala de crise, instalada na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.

Jornal Catve 1ª edição

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