Depois de dois meses da morte de Ademir Gonçalves, de 39 anos de idade, na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, saiu o novo laudo técnico que aponta o uso excessivo de uma substância química externa que teria motivado a morte do iguaçuense.
A defesa de Ademir acredita que a substância apontada no laudo possivelmente trata se de gás de pimenta no qual, segundo a defesa, Ademir era alérgico. O laudo também deu negativo para o uso de drogas.
A Receita Federal se manifestou por meio de nota e informou que dos seis servidores envolvidos no caso, dois já estão afastados de suas funções até que o caso seja concluído, e que está a disposição para qualquer procedimento tanto técnico como administrativo.
O procedimento ainda está na fase administrativa. O laudo será entregue ao Ministério Público Federal que terá o prazo de 90 dias para analisar e decidir se oferta ou não a denúncia.
O caso foi registrado no dia 28 de janeiro deste ano. O caso ganhou repercussão após fotos serem divulgadas nas redes sociais. Em uma das fotos, mostra o momento em que Ademir foi abordado pelos servidores da Receita Federal e levado até a sala administrativa que fica na cabeceira da Ponte da Amizade. Em seguida, poucos minutos depois, outra foto divulgada mostra o corpo de Ademir, já sem vida, sendo retirado da sala. O primeiro laudo, feito em Foz do Iguaçu, não concluiu a causa da morte e por este motivo foi solicitado um novo laudo em Curitiba. Ademir morava em Foz do Iguaçu, mas trabalha com a venda de produtos eletrônicos que eram comprados no Paraguai.
Redação Catve.com/Foz
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