Logo cedo, em frente a delegacia da PolÃcia Civil, amigos da estudante uruguaia Martina Piazza se reuniram para uma manifestação. Na faixa, o pedido por justiça. Já no auditório, tudo pronto para o julgamento do principal acusado do crime. Além do juiz, a defesa do réu e três testemunhas de acusação, vão acompanhar também 50 estudantes de direito.
Jeferson Diego Gonçalves é julgado nesta quinta-feira em Foz do Iguaçu. Ele é acusado de matar a estudante uruguaia Matina Piazza Conde. O julgamento está marcado para começar uma hora da tarde, sem previsão de término. A mãe da estudante vem do Uruguai para acompanhar o julgamento que vai aconteceu no auditório da PolÃcia Civil, pois o Fórum de Justiça está passando por reforma.
O crime foi registrado em 2014. A estudante, 26 anos de idade, estava desaparecida e foi encontrada morta no apartamento onde morava, no centro de Foz. A câmera de segurança do prédio registrou o momento em que a estudante chegou acompanhada do acusado. Alguns minutos depois, registrou Jeferson deixando o prédio sozinho. Foram os vizinhos que sentiram o mau cheiro que vinha do quarto da estudante e chamaram a polÃcia.
Mesmo com a identificação, Jeferson ficou dias desaparecido até que a polÃcia encontrou ele nas margens da BR 277. Na época, ele chegou a confessar ao delegado que teria matado a universitária em sacrifÃcio a uma entidade de candomblé, a pedido de um pai de santo. O acusado já tem em seu histórico criminal um processo por estupro de vulnerável. Agora, após três anos do homicÃdio, Jeferson será julgado e se condenado poderá pegar de 12 a 30 anos de cadeia por homicÃdio triplamente qualificado.
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