O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, falou sobre a destruição causada na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) após a rebelião que durou cerca de 24 horas, terminando no final da manhã desta quarta-feira (7).
Os setores de almoxarifado, enfermaria, área de trabalho e estudo, consultório médico e odontológico ficaram destruÃdos. No entanto, segundo Cartaxo, a unidade segue funcionando normalmente, já que os blocos onde ficam os presos não sofreram danos consideráveis.
Sobre a carta de reivindicações entregue pelos presos ao final da rebelião, o diretor do Depen afirmou que todos os itens serão atendidos. Ele afirmou que a única motivação do motim foi a tentativa de fuga em massa. Dos três presos que escaparam, apenas um foi recapturado até o momento.
Cartaxo confirmou que existem indÃcios de ordem partindo do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de São Paulo, para a efetivação da rebelião. Ele garantiu que os lÃderes do movimento foram identificados e serão responsabilizados no inquérito policial por "graves crimes praticados" como dano ao patrimônio público e tentativa de homicÃdio.
A rebelião terminou com oito feridos, sendo um em estado grave, que segue internado no Hospital Universitário (HU) após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
A PEL II tem capacidade para 1.086 presos, e abrigava 1.150 no momento da rebelião.
Bonde News