Um crime premeditado e de certa forma anunciado. A diarista Márcia Aparecida Pereira, de 40 anos, tinha medida protetiva contra o ex-marido, o segurança Jackson Mathoso da Silva, de 42, mas isso não o impediu de matá-la e depois atirar contra a própria cabeça, na noite deste sábado (3). O assassinato seguido de suicídio aconteceu na Rua Danilo Gomes, no bairro Boqueirão, em Curitiba.
Pela rede social Facebook, o autor premeditava que poderia cometer algum ato contra a ex-mulher. Na noite de ontem, ele postou uma fotografia dela com a seguinte frase:
"Sempre te amarei para sempre. O nunca não existe o amor além da vida, você fez e faz parte de mim, te amo".
Pouco antes, ele havia postado uma mensagem possivelmente justificando o ato que cometeria:
"Ás vezes tem decisões que quando tomadas não há como desfazer. Se há como voltar atrás depende do óbvio que causou a situação".
Além dessas mensagens, o segurança, que não aceitava a separação, tinha como imagem de seu perfil uma foto da diarista. Em cima, na imagem de capa, uma arma municiada, como se estivesse apontada para a foto de Márcia. Na vida real, a arma utilizada não foi a pistola do Facebook, mas sim um revólver calibre 38.
Além de Márcia, um filho dela, de 17 anos, foi socorrido em estado grave.
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