Policial

Presos relatam que mais de 30 tem sintomas de H1N1

Dia foi tumultuado, pela manhã encarcerados escreveram uma carta pedindo calma


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O que já estava anunciado ocorreu hoje na cadeia pública de Cascavel. Os detentos começaram uma rebelião que durou toda manhã. Do lado de dentro da cadeia são quase 500 detentos no espaço que deveria abrigar 132. A polícia fechou a rua que dá acesso à 15ª Subdivisão Policial. Policiais do Pelotão de Choque ocuparam o pátio e o Corpo de Bombeiros também foi acionado. A informação é de que o tumulto começou porque alguns presos estão com suspeita de gripe A. Por isso as visitas foram canceladas e os familiares ficaram do lado de fora, em uma área isolada pela polícia. A Secretaria de Saúde da cidade informou, ainda na noite de sexta-feira, via comunicação interna com a Polícia Militar, que cinco casos de gripe A foram confirmados. Os familiares dizem que são seis e que um deles está internado em estado grave. Só que um preso que conversou com a reportagem por telefone, de dentro da cadeia, disse que são pelo menos 30 detentos com sintomas suspeitos. "Eu mesmo sou um deles. Aqui tem pelo menos uns 30 com os sintomas". A polícia conversou com os presos e disse que a situação é pacífica. "Todos concordaram em se dirigir ao pátio para que a gente faça uma revista dentro da cadeia e veja se a estrutura foi danificada", afirmou o capitão da Polícia Militar Cícero Tenório. Mas a declaração do preso que conversou com a reportagem é outra. "Nós não vamos para o pátio, porque na volta eles querem fazer um procedimento conosco. Querem que a gente faça agachamento pelado para nos revistarem, e isso ninguém aceita. Vamos acabar colocando fogo nessa cadeia". A preocupação dos familiares do lado de fora era com a falta de notícias sobre o cenário dentro da cadeia. Tanto que eles escreveram uma carta aos encarcerados pedindo calma.

Jornal da Catve

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