Maria Clara Zortea Ramalho, 6 anos, foi encontrada morta no dia 29 de julho deste ano. O corpo estava enterrado em cova com 50 centÃmetros de profundidade, na área rural na região de Santa Tereza do Oeste.
O local foi indicado pelas duas acusadas, porém apesar de todas as evidências somente um exame de DNA poderia comprovar se os ossos eram mesmo de Maria Clara, já que a criança estava enterrada desde março, quando a morte aconteceu.
A menina foi espancada e colocada em um veÃculo pela própria mãe com a ajuda de uma mulher.
O sofrimento da famÃlia vai além da dor de ter perdido alguém de forma tão violenta. O funeral só pode ocorrer, depois de oficialmente identificado o corpo, o que até agora não aconteceu. Quase cinco meses já se passaram depois de o crime ter sido descoberto.
"Diz que o problema está em Curitiba. Que o exame não foi concluÃdo nada ainda. Isso se faz em dois, três dias se tiver boa vontade faz isso aÃ. Então a gente está aguardando para fazer um sepultamento digno para a criança", desabafou o avô, Adão Ramos do Nascimento.
Os ossos permanecem no Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel. Os exames de DNA, são feitos somente na sede do Instituto de CriminalÃstica do Paraná, em Curitiba. "Só quero que libere o corpo", disse o avô.
O chefe do instituto de Cascavel afirmou que tomou conhecimento da demora e cobrou do departamento responsável, porém não deu prazo para o resultado chegar. "O IML de Cascavel só faz a coleta, não temos laboratório em Cascavel. Ligamos em Curitiba na semana passada e a resposta é que está em análise ainda", afirmou o responsável pelo IML de Cascavel.
As acusadas, Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento, mãe da menina, e a amiga, Giulia Albuquerque estão presas à disposição da justiça. Recentemente exames constaram insanidade mental de Vanessa, apontando esquizofrenia.
Redação catve.com/Cascavel