Falta de estrutura no Aeroporto de Cascavel preocupa passageiros
Aparelho de raio-x para bagagens não está em funcionamento
O conteúdo dessas bagagens somente os donos conhecem. Com saída do aeroporto de Cascavel, as malas entram na hora do check-in, são pesadas, mas pulam uma etapa, e seguem direto para a aeronave. A vistoria por meio do raio-x não é feita nas bolsas que vão no porão do avião. A máquina para isso até existe, mas não funciona.
O equipamento foi doado pela Receita Federal ainda no fim do ano passado, só que nunca funcionou. "Hoje tem dificuldade até em conseguir orçamento, pois não temos empresas especializadas nesse tipo de equipamento em Cascavel".
O espaço para abrigar o raio-x já está pronto, depois disso caberá as empresas aéreas fazerem a operação. Foi aqui que na semana passada dois rapazes embarcaram com cocaína na mala, e só foram notados no aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro.
Diante da falta de segurança os passageiros tem medo. "Comentei em São Paulo sobre isso, lá temos diversos pontos de segurança, aí é meio estranho".
Somente as malas de mãos são averiguadas neste raio-x menor. Nesta análise diversas irregularidades já foram encontradas. "Tesouras, estiletes, objetos ponte agudos, diversos objetos que descartamos, outros são despachados".
O detector de metal também vistoria o passageiro. A Polícia Federal tem uma sala dentro do aeroporto, no entanto são raras as vezes que há efetivo no local. Eventualmente as bagagens maiores são checadas por amostragem ou em caso de denúncia também há a ação policial.
Jornal da Catve 2ª Edição
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