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Instituto Chico Mendes analisa proposta sobre o transporte no Parque

Uma equipe foi formada para trabalhar na revisão do Plano de Manejo


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Está em Brasília, para análise da diretoria do Instituto Chico Mendes, a minuta da portaria que trata das novas normas do transporte dentro do Parque Nacional do Iguaçu. O documento foi elaborado pela direção da Unidade, Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Secretaria Municipal de Turismo e outros representantes do setor na cidade. No final do ano passado, foi definido que a portaria relacionada ao transporte deveria ser elaborada e publicada em 6 meses. "Estão previstas nestas regras a condução defensiva, velocidade e punições aos motoristas, agentes e guias que se comportam mal. Será feito um cadastro informatizado no portão com informações do motorista e do guia", ressaltou Jorge Pegoraro, chefe do Parque Nacional do Iguaçu. O assunto já foi muito debatido na região, sendo alvo de vários protestos encabeçados por motoristas e agentes de turismo. A entrada de veículos particulares, táxis e vans é uma preocupação do Instituto por causa do impacto ambiental; preocupação enfatizada no documento. É nesta área de conservação que está o maior remanescente de Floresta Atlântica na região Sul do Brasil, que abriga diversas espécies da fauna e flora. "Uma estrada em uma unidade causa impacto, mas com esta minuta estão previstas medidas necessárias para o bom uso da atividade turística, como também da preservação", explicou Pegoraro. O Comtur espera que a portaria seja publicada nos próximos dias, pois garante estabilidade aos profissionais que levam diariamente o turista ao maior e mais belo atrativo de Foz do Iguaçu. "Trabalhamos com mais tranquilidade com esta publicação. Sempre falamos que nossa luta é levar o turista até as Cataratas, que é uma área que já tem hotel, restaurantes, residências, escola e a estrada; então, a área está preparada para receber o turista", comentou Paulo Angeli, presidente do Comtur/Foz. Uma equipe com representantes de Brasília e do parque já foi formada para analisar a revisão do Plano de Manejo. Ela tem um ano, podendo prorrogar o prazo por mais um, para concluir os trabalhos.

Redação catve.com / Foz do Iguaçu

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