Lava Jato: R$ 63 milhões foram repassados à empresas de fachadas
Segundo o MPF a Econorte recebeu R$ 2,3 bilhões de tarifas de pedágios entre os anos 2005 e 2015
A Operação apura corrupção, fraude nas licitações e lavagem de dinheiro na concessão das rodovias federais do Paraná.
Seis pessoas foram presas temporariamente, são elas: Nelson Leal Junior - Diretor Geral do DER-PR, Oscarl Alberto da Silva - ex-funcionário DER-PR, Wellington Volpato - sócio Eco Sul Brasil Construtora, Hélio Ogama - Diretor Presidente Triunfo Econorte, Leonardo Guerra - Administrador da empresa Rio Tibagi, Santo Antônio de Lima - Funcionário da Econorte.
Além das prisões foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. No gabinete do assessor da Casa Civil do Governador Beto Richa, Carlos Felisberto Nasser, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão.
A Polícia Federal foi até a presidência do DER-PR e a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) para cumprir mandados.
O diretor do DER (Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná) Nelson Leal, segundo o Ministério Público Federal, usava o cargo para favorecer as concessionárias. Era ele quem estudava a renovação dos atuais contratos de concessão.
Segundo as investigação, Nelson Leal subscreveu aditivos com a Econorte e comprou um apartamento de luxo em Santa Catarina por R$ 2,5 milhões sem declarar à Receita Federal.
Segundo o MPF a Econorte recebeu R$ 2,3 bilhões de tarifas de pedágios entre os anos 2005 e 2015. Deste total, de acordo com o Ministério Público Federal R$ 63 milhões foram repassados para empresas de fachadas.
EPC
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