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Transportadoras ameaçam parar e chamam atenção para roubo de cargas

Na região Oeste do Estado, as empresas também serão afetadas com o desabastecimento no Rio de Janeiro


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As empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio de Janeiro ameaçam paralisar o serviço, o que pode levar ao desabastecimento no comércio, se não forem contidos os roubos a caminhões. A informação foi dada pelo presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi. Rebuzzi reuniu-se nesta quarta-feira (19) com representantes do setor e de órgãos da área de segurança, incluindo as polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle. "A tensão que está existindo aqui no Rio de Janeiro é muito grande. É óbvio que ninguém quer deixar de transportar cargas. Ninguém quer deixar de abastecer o Rio. E, quando eu falo de abastecer, não é só colocar alimentos, roupas, eletroeletrônicos. É abastecer o aeroporto, botar gasolina nos postos. Se houver uma paralisação, chegar a um momento limite, vai parar o Rio de Janeiro como um todo", afirmou Rebuzzi. De acordo com o representante dos transportadores, no ano passado, só no estado do Rio, os prejuízos com roubos de cargas ficaram em torno de R$ 1 bilhão e podem aumentar cerca de 30% neste ano. Rebuzzi pediu ações concretas das autoridades e disse que os próprios motoristas já estão evitando vir ao Rio, com medo dos assaltos. "As empresas de transporte não aguentam mais. Agora, o que a gente vai fazer é tirar o caminhão. Os motoristas não querem mais vir para cá, correndo risco de tomar tiro ou de sofrer alguma violência. Nós chegamos ao limite", desabafou. Nesta quinta-feira, está previsto um encontro, em Brasília, entre o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o presidente Michel Temer, para tratar da liberação de recursos para a segurança do estado. Na região Oeste do Estado, as empresas também serão afetadas com o desabastecimento no Rio de Janeiro, conforme o presidente do Sindicam de Cascavel. Ele afirma que os estados da região Sul é quem levam a matéria prima para e precisam passar pelo Rio de Janeiro.

Agência Brasil

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