Cotidiano

Onça Nena ensina seu filhote a subir em árvores

Flagra no Refúgio Biológico Bela Vista ganhou as redes sociais


Imagem de Capa

O onça Nena ensina a oncinha do Refúgio Biológico Bela Vista a subir em árvores. A filhote está completando seis meses com muita saúde, graças ao trabalho cuidadoso dos profissionais da Itaipu. O registro desse momento foi feito por Letícia Busatto, estagiária da Divisão de Educação Ambiental da Itaipu. A foto foi bastante elogiada e internautas deixaram comentários na página da Itaipu. A oncinha nasceu no dia 28 de dezembro de 2016, no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV). O nascimento foi inédito e ocorreu após reprodução em cativeiro entre Nena e Valente. O casal foi achado muito novos, fora do habitat natural. Valente, hoje com nove anos, foi encontrado em uma fazenda, no Mato Grosso do Sul, na divisa com São Paulo. Nena, que tem três anos de idade, também veio do Mato Grosso do Sul, na divisa com Goiás. Por este motivo, explica o médico-veterinário, a proteção dos habitats naturais da onça-pintada é a preocupação primordial para conservação desta espécie de felino que ocorre desde o Sul dos Estados Unidos até a Argentina. De acordo com uma publicação da revista Scientific Reports, em novembro do ano passado, a onça-pintada já perdeu 85% de seu território natural, na Mata Atlântica. Das florestas que sobraram, apenas 7% estão em bom estado de conservação, com tamanho e alimentos suficientes para abrigar a espécie. Estima-se que restem na Mata Atlântica apenas 300 indivíduos. Daí a importância também de reproduzir em cativeiro, trabalho que começou agora com o nascimento da primeira onça-pintada no Refúgio de Itaipu, que já tem experiência com a reprodução de outras espécies como harpia, anta, veado-bororó, cervo-do-pantanal, entre outros. Desde 2002, com a chegada da primeira onça-pintada, Juma, já se pensava em reproduzir esta espécie. Depois veio Tonhão, para fazer par com Juma, mas não houve reprodução. Em seguida, Valente e Teka. Em setembro de 2016, junto com Nena, chegou uma onça-pintada macho, que tem a mesma idade dela, mas está separada dos outros animais. Juma morreu no início de 2016, já com idade avançada, e Tonhão e Teka foram conduzidos para outros zoológicos. O próximo passo é aumentar o contato com outras instituições que também criam onça-pintada em cativeiro para fazer a troca de exemplares do animal e contribuir com a reprodução do animal fora do ambiente natural.

com informações Itaipu

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