A redação da Catve trabalha muito com as mídias sociais, recebendo e enviando informação e mensagens o dia todo. Mas além destes grupos, temos também o grupo do churrasquinho, do futebol, dos amigos, da família e nestes grupos mandamos mensagens de bom dia, imagens e vídeos e textos. Mas até que ponto nós sabemos selecionar os assuntos que são compartilhados. E disto que essa matéria irá tratar.
Nesta semana a divulgação de um vídeo de pedofilia que foi repassada em vários grupos via WhatsApp fez a Policia Especializada em investigar crime contra menores em Cascavel entrar em ação. Em pouco tempo a filha de um morador da cidade foi apontada como sendo a vítima de violência sexual e ele o agressor. Preocupado com a rápida repercussão que o vídeo causou, o homem se apresentou à delegacia juntamente com a filha, a ex-sogra e a ex-mulher que testemunharam a favor dele. A própria delegada do Nucria descartou a hipótese da gravação ser de Cascavel.
Mais tarde, o jovem que compartilhou o vídeo também foi à Polícia para justificar a ação e interceder a favor do homem, que até então era apontado como suspeito.
Mas compartilhar esse tipo de vídeo também é crime, apesar da justificativa do jovem de alegar ter uma filha e por isso fez o envio do vídeo. A Polícia não abriu inquérito por não ver a má intenção do rapaz.
Esse advogado que também é professor de Direito do Centro Universitário FAG confirma que a Lei existe e é possível que quem compartilha este tipo de vídeo também seja ser punido.
O Marco Civil regulatório da internet iniciou em 2014 e quem for indiciado pelo crime de compartilhamento de dados, responderá ainda por injúria, calúnia e difamação. Pena esta que vária entre três meses a um ano de prisão.
A divulgação de imagens de crianças em cenas sensuais ou de sexo o peso da Lei é ainda maior, começando pelo estatuto da criança e do adolescente.
E atenção pais, muito cuidado com fotos dos filhos em redes sociais, desde poses, roupas ou qualquer forma de identificação.
Parece que a internet virou um campo minado, cheia de informações, muitas delas com origem e informações duvidosas. De um lado, informação e entretenimento, do outro a fofoca eletrônica.
Mas o que fazer para não cair nestas armadilhas da internet? Difícil ter uma regra, é preciso ter vigilância e consciência.
Redação Catve.com
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