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Procuradoria de Justiça investiga denúncia contra promotor da Operação Publicano

Promotor será chamado para prestar explicações a Procuradoria


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A Procuradoria Geral de Justiça do Paraná abriu um inquérito para investigar uma denúncia feita pelo auditor fiscal da Receita Estadual Orlando Aranda, contra o promotor Renato de Lima Castro da promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina. Aranda que é réu em vários processos da Operação Publicano foi condenado a 14 anos de prisão na ação penal da Publicano-I, ele alega que os promotores do Ministério Público teriam manipulando algumas denúncias contra pessoas investigadas no caso. Em um vídeo divulgado pelo auditor, já editado, ele fala que o contador de uma empresa de propriedade do promotor Renato de Lima Castro, foi citado pelo principal delator Luiz Antônio de Souza, mas que em nenhum momento teria sido chamado para depor. Está gravação feita durante uma audiência na 3ª Vara Criminal de Londrina e tem a duração quatro minutos e 11 segundos. O Ministério Público pediu uma investigação, e o Grupo de Atuação Especial de Gaeco (Combate ao Crime Organizado) esta averiguando, mas corre em segredo de justiça. Aranda faz questão de falar no vídeo por que, o contador não aparece em lugar nenhum da publicano? Ele disse ainda que todos já sabem que o contador trabalha na empresa JVL Administradora de Imóveis, cujo dono seria o promotor Renato de Lima Castro. O auditor diz que o Ministério Público teria manipulado os depoimentos para favorecer o sócio do promotor. Os promotores disseram através de uma nota que estes ataques são de cunho pessoal por parte de Aranda e "desnecessários, descabidos, desleais, ilegais e vêm sendo dirigidos com o único propósito, que é de desqualificar a atuação dos membros do MP". Depois da denúncia, vários advogados que defendem réus nas audiências da Operação Publicano, encaminharam uma nota repudiando a resposta do MP sobre as gravações em que o auditor fiscal acusa o promotor. Os advogados questionaram os esclarecimentos dos promotores e dizem que a nota não traz a indicação de um fato concreto praticado pelos defensores da Operação Publicano. Agora a procuradoria Geral deve convocar tanto o promotor como o auditor para dar explicações sobre o caso.

Redação Catve.com

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