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Auditores fiscais realizam operação padrão nas aduanas durante greve

Ações como esta têm como objetivo chamar a atenção do governo federal, mas afetam também os caminhoneiros


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O trabalho nas aduanas de todo o país está com operação padrão. Segundo o sindicato nacional dos auditores fiscais da Receita Federa, em Foz do Iguaçu, que faz fronteira com dois países, a liberação de cargas e passageiros para a entrada no país pode ter retenções e atrasos nas alfândegas. Ações que têm como objetivo chamar a atenção do governo federal, mas afetam também os caminhoneiros. Os auditores fiscais já comprovaram que quando entram em greve, a consequência é bastante prejuízo principalmente no setor do comércio. Em Foz do Iguaçu, a situação piora ainda mais. A cidade é diferenciada, pois faz fronteira outros dois países: de um lado o Paraguai e do outro a Argentina. Com os caminhões parados, o segmento deixa de importar e exportar. A importância é tão grande que só no ano passado as transportadoras movimentaram mais de 18 bilhões em cargas na fronteira. A categoria decidiu pela greve em assembleia feita na semana passada. Os servidores pedem mais agilidade na discussão da Medida Provisória 765, apresentada no ano passado. O texto reorganiza cargos e carreiras, estabelece regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e pensões e entre outras mudanças internas. O sindicato ainda esta fazendo um levantamento dos serviços afetados pela greve e deve divulgar um balanço no fim do dia de hoje. A categoria tem cerca de 33 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas. Não há nova assembleia marcada. A Receita federal informou, por meio de nota, que não vai comentar a greve dos auditores fiscais.

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