Com situação política crítica, iguaçuenses vão às urnas neste domingo

Diferente da maioria dos municípios brasileiros que já têm seus prefeitos trabalhando desde o dia 1º de janeiro deste ano, Foz do Iguaçu segue ainda com a situação indefinida, sem um chefe do executivo. A situação política de Foz do Iguaçu se complicou após o Tribunal Superior Eleitoral indeferir a candidatura de Paulo Mac Donald Ghisi, candidato eleito em outubro com a maioria dos votos. A decisão foi tomada com base na lei da Ficha Limpa. Com isso, o TSE decidiu então por nova eleição na cidade. De lá para cá, com a turbulência política, as coisas foram se arrastando no município. Com tantas denúncias, a Polícia Federal desencadeou a Operação Pecúlio e afirma que nos últimos quatro anos uma quadrilha tomou conta da prefeitura e da câmara municipal de Foz do Iguaçu. Principalmente quando se fala em saúde. Só para ter uma ideia da situação preocupante, da última gestão, além do ex-prefeito, dos oito secretários que passaram pela pasta da saúde, seis foram presos ou denunciados por irregularidades administrativas. Os outros dois pediram demissão em menos de um mês a frente da Secretaria. E foi com essa preocupação e diante da crise política, que entidades, empresários e população se reuniram em uma campanha para moralizar o poder público em Foz. E é com ar de esperança, que, neste domingo, dia 2 de abril, os mais de 165 mil eleitores de Foz do Iguaçu terão a nova chance de ir às urnas escolher o prefeito definitivo da cidade. Seis candidatos disputam este pleito suplementar. E todos já sabem que a cobrança, para quem já sofreu muito até agora, não será pouca.

Jornal Catve 1ª edição