Do lado de fora o rancho já chama a atenção pelas paredes feitas de bambu. Do lado de dentro o Museu Nossa Senhora Aparecida reúne objetos que têm até mais de um século de história.
O espaço inaugurado em outubro do ano passado fica no distrito de São João do Oeste em Cascavel.
Idealizado pelo pioneiro da região, Severino Pieczarka, começou graças a uma carroça, usada pela família dele para vir de Santa Catarina a São João.
A viagem durou 27 dias e Severino tinha apenas 11 meses na época. A carroça de número 45 foi emplacada em 1958 em Cascavel e ainda guarda o colchão de palha e o cobertor de pena de ganso.
A história foi passada de geração em geração. A Manuela neta de Severino sabe bem como contar.
São mais de 100 objetos antigos que foram reunidos com o passar do tempo, doados ou cedidos, e que carregam o nome dos proprietários.
A curiosidade começa pela bruaca. O que para muitos trata-se de um nome ofensivo, nada mais que uma espécie de mala que os tropeiros colocavam em cima dos burros para carregar itens da viagem.
Há ainda máquina de fazer quirela e o monjolo que trabalha à base do peso de água para a fabricação de fubá.
O moinho de trigo tem aproximadamente um século de existência. Assim como a máquina de costura, que era usada pela mãe de Severino. O ferro que funciona à base de carvão, o lampião e diversas relíquias fazem parte da infância do pioneiro.
Nos quatros, as fotos antigas também guardam a história da família e os primeiros passos de Cascavel ainda na década de 30.
O museu guarda um banner com o nome de todos os colaboradores também têm uma capela de Nossa Senhora e um presépio, construídos por Severino, que é católico e homenageou Nossa Senhora dando nome ao museu.
As antiguidades ganham a curiosidade dos visitantes e estão bem vivas na memória.
Jornal Catve 2ª edição
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