Médicos usam aplicativos para auxiliar pacientes

Durante as gestações das duas filhas Ângela já usava recursos tecnológicos, para tirar dúvidas com o médico que fez o acompanhamento dos pré-natais, na época, inicio e meados dos anos 2000 a ferramenta digital era outra, mas a instantaneidade quase a mesma. "É uma coisa válida, principalmente nos imprevistos em um momento em que a data da consulta está distante e você precisa tirar uma dúvida é super importante você saber usar as redes sociais." Diz a mãe Ângela. Hoje o ela usa o Whatsapp tanto como médica como paciente e aproveita a troca de várias mensagens com profissionais de várias especialidades. Nos dois casos o obstetra da Ângela foi o doutor Carlos, além desta plataforma ele também usa o Facebook para o contato com as pacientes e mantém um site na internet com vários artigos. Ele confessa que faz orientações e avaliações de exames pelo aplicativo e tem consciência que os aplicativos não devem ser usados nem para receitar medicamentos e nem substituir consultas. "As vezes a paciente tem a idéia de que ela pode consultar, fazer tudo pela rede social", diz o médico Carlos Motner. O código de ética da profissão veda o uso dessas tecnologias para aproximar o médico dos pacientes, agora com o avanço destes aplicativos e das redes sociais o Conselho Regional de Medicina que rever esta questão.

TV E-Paraná