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Professoras acusadas de agressão são suspensas de escola em Londrina

Criança de seis anos teria sido agredida e ameaçada psicologicamente


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A Corregedoria-Geral de Londrina concluiu um processo administrativo relacionado à duas professoras acusadas de agredir e ameaçar psicologicamente uma criança de seis anos de idade, matriculada na época em que o caso ocorreu - início de 2015 - na Escola Municipal-Caic Zumbi dos Palmares, no Parque Ouro Branco, zona sul de Londrina. A denúncia foi recebida inicialmente pela Secretaria Municipal de Educação, que repassou o caso para o órgão de controle da conduta dos servidores municipais. Após vários meses de investigação, a Corregedoria optou por suspensões de 30 e 15 dias das duas profissionais. De acordo com o corregedor-geral da prefeitura de Londrina, Alexandre Trannin, o julgamento foi finalizado no começo de outubro, não havendo mais oportunidade para recurso por parte das defesas. Segundo o processo, uma das professoras fez um vídeo "do garoto em um estado alterado". A outra docente, que estava na mesma dependência escolar e na ocasião acumulava o cargo de diretora da instituição, interveio na situação e teria segurado o aluno. Conforme Trannin, a atitude "teria explorado as formas habituais de contenção, que não foram consideradas corretas". Uma das profissionais, inclusive, teria proferido palavras como "o sangue de Jesus tem poder" à criança. "Ela também foi ameaçada de que seria exposta para toda a escola com a divulgação das filmagens", comentou Trannin. "Filmar e mostrar o aluno desse jeito não é uma conduta aceitável. Todos os fatos foram registrados naquelas cenas". A professora responsável pelo vídeo foi punida com um mês de suspensão, enquanto a outra ré, que foi afastada da direção e não dá mais aulas na Zumbi dos Palmares, terá que cumprir 15 dias. As duas continuam como servidoras públicas e não receberão salários durante o período de afastamento, que ainda não foi cumprido devido ao encerramento do trâmite processual. O advogado Júlio Ribeiro de Castro, que defende a professora acusada de agressão, afirmou que não tem autorização da cliente para dar entrevistas. A reportagem tentou contato com escritório do advogado Roger Striker Trigueiros, responsável pela defesa da outra funcionária pública, mas não obteve retorno das ligações.

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