Cotidiano

Médico cascavelense cria entidade para defender vítimas de acidentes aéreos

Nesta semana, ministro Torquato Jardim recebeu o médico na Câmara Federal


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O médico cascavelense Augusto Fonseca da Costa, que perdeu tragicamente o filho durante um passeio aéreo em 4 de Janeiro de 2015, participou nesta semana de uma audiência pública promovida pela Câmara Federal para discutir temas relacionados a motivações de acidentes aéreos envolvendo principalmente, aviões do modelo em que o filho pilotava quando aconteceu a queda. O médico estava representando a ABRAPAVAA e a ABRAVAGEx, entidades de defesa do consumidor na área da aviação. O ministro Torquato Jardim, da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu o médico e solicitou mais dados sobre o acidente que vitimou o filho. São os primeiros passos no rumo da criação do "Lobby do Bem", instituição que, além de oferecer todo tipo de assistência às demandas dos familiares de vítimas de acidentes aéreos, pretende ampliar suas ações em favor dos direitos dos cidadãos de um modo geral. De acordo com o médico, o ministro pediu mais informações e laudos que comprovam a insegurança que esse tipo de avião oferece aos pilotos. "Ele ficou impressionado. Ele já tinha conhecimento sobre o assunto, e pediu mais dados para poder denunciar esse descalabro que está essa viação que deveria estar bem regulamentada", comenda o médico. Sobre o acidente Em 4 de janeiro de 2015, o jovem Vitor Augusto Gunha da Costa, de apenas 19 anos, morreu após a queda de um avião anfíbio em uma área rural de Toledo. A aeronave teve uma pane e sem conseguir estabilidade caiu em parafuso, batendo na sequência contra o solo. Desde estão o médico Augusto Fonseca Costa passou a se empenhar em busca dos reais motivos da queda do avião que matou o filho. E após um período tentando fazer que o Cenipa investigasse o acidente, o médico conseguiu relatório, que confirmou o que o ele já sabia, que a empresa Edra Aeronáutica, hoje Scoda, com sede no interior de São Paulo foi omissa no critério de manutenção correta da aeronave e sempre agiu a luz da fiscalização da ANAC- Agência Nacional de Aviação Civil. Doutor augusto, que é médico em Cascavel há 36 anos e 43 anos como piloto, foi até o Senado Federal denunciar esta relação estranha entre ANAC e a empresa fabricante do avião. A família encabeçou a criação da Abravagex - Associação Brasileira de Vítimas de Aviação Geral e Experimental.

Repórter Catve

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