Cascavel é referência em adoção de crianças no Paraná

Com tanta emoção ao falar, não dá pra discordar que adotar foi a melhor escolha na vida da mãe Louisianne Bonzanini. Quando ela e o marido tiveram o parecer médico de que não poderiam ter filhos, escolheram o caminho da adoção para aumentar a família. Isso foi há sete anos. O destino tratou de deixar essa história ainda mais feliz: com uma filha de quatro meses adotada, ela descobriu que estava grávida e veio mais uma menina, deixando o mundo da mãe ainda mais cor de rosa. Pensa que ela parou por aí, não. Ela está novamente na fila do cadastro nacional de adoção e quer mais uma moça, de dois a cinco anos. Nesta quarta-feira (25) é comemorado o Dia Nacional da Adoção, data para celebrar histórias como essa, mas também para lembrar dos desafios e preconceitos que ainda existem. O trabalho em Cascavel é comandado pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude, Sérgio Kreuz. Segundo ele, a adoção é um processo que envolve o emocional que perde o filho e da família que ganha. Cascavel é uma referência no estado quando o assunto é adoção. No ano passado aqui na cidade, foram feitas 30 adoções de crianças e adolescentes e esses bons resultados são obtidos graças a uma rede de proteção aos menores de idade. O juiz assume que adotar é um trâmite burocrático, mas que todos os passos são necessários para que nenhuma injustiça seja feita, especialmente com a criança. Só vão para a adoção os menores que estão plenamente destituídos do poder familiar, por decisão judicial, por abandono, negligência ou maus tratos. A primeira atitude de quem quer adotar deve ser procurar a Vara da Infância e da Juventude e levar a documentação. Depois, os interessados passam por uma série de análises, para verificar se estão habilitados para receber os filhos de coração.

Jornal da Catve 2ª Edição