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Autoridades buscam alternativas para o sistema carcerário de Cascavel

A superlotação do cadeião da 15ª SDP é o principal desafio


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A reunião a portas fechadas foi pra definir um grupo de trabalho que a partir deste mês vai tentar diminuir os problemas carcerários da cidade. O encontro envolveu a Vara de Execuções Penais da Comarca de Cascavel, a chefia da 15ª SDP onde fica a cadeia pública e o representante do governo do Estado. O foco é definir o futuro do cadeião. A delegacia de Polícia Civil deverá mudar de local, ainda sem data definida, por determinação da Secretaria Estadual de Segurança. "Estabelecer metas daqui pra frente, já com a reforma da PEC, achar soluções para a construção da nova delegacia, ou seja, a 15ª nova". Só que pra tirar o cadeião do local é preciso desocupar ele. Hoje 462 presos estão no local onde cabem 132. Por isso o grupo de trabalho que vai envolver vários setores de segurança, deverá planejar onde e como abrigar os detentos. Em meio a superlotação e a falta de estrutura há dois desafios. O primeiro a ser pensado é onde colocar as detentas do sexo feminino. O outro desafio é ter um local específico para os presos provisórios que ainda não foram condenados. A justiça determina que eles fiquem separados dois outros presos, mas na 15ª isso não é possível. "Devido a uma série de fatores dentro da 15ª isso é inviável. Mas com essas 800 novas vagas na PEC e mais 300 que estão sendo construídas na PIC, com certeza essa separação vai ser realizada" Depois da reunião houve uma visita a PEC, onde foram apresentadas as condições da estrutura onde houve a rebelião no ano passado a empresa que ficará responsável pela reforma. Foram 3 tentativas de licitação para reforma desde o episódio que deixou 5 mortos. Na quarta vez houve um vencedor com a proposta de gastar R$ 1.320.000,00. A ganhadora tem dois dias para enviar a documentação necessária para análise. Depois de mais ou menos um ano da rebelião, a reforma geral deverá organizar as galerias, grades de ferro, cercas elétricas, parte elétrica. "Nós temos que correr antes do tempo, com um prazo aproximado de 7 meses, e nesse espaço de tempo darmos solução para outras questões. E assim que estiver pronta que a partir do momento que os presos forem pra lá, que a cadeia pública não volte a ficar lotada". O grupo vai se reunir ao longo dos próximos meses e o objetivo é ter as respostas antes da conclusão da reforma da PEC.

Jornal Catve 2ª edição

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