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Bolsa Atleta não será afetada por corte do orçamento, diz ministro

O Ministério do Esporte sofrerá um corte de R$ 250,6 milhões


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O Programa Bolsa Atleta não será afetado pelos cortes do orçamento do Ministério do Esporte, anunciados pelo governo federal. A informação é do ministro do Esporte, George Hilton. Para não afetar os projetos relacionados às Olimpíadas 2016, Hilton disse que a pasta vai adiar o lançamento de programas, "justamente para que todo o cronograma de despesa para as obras das Olimpíadas não seja comprometido". Segundo ele, é importante manter os investimentos para que os atletas não sofram com a descontinuidade dos treinamentos, na reta final para as Olimpíadas de 2016. "As bolsas são um instrumento fundamental para os atletas. Vocês viram o desempenho em Toronto [no Pan-Americano], um desempenho excepcional. Portanto o Bolsa Atleta é prioridade para que os atletas cheguem no Rio de Janeiro com alta performance para colocar o Brasil entre os dez [no quadro de medalhas] no olímpico e entre os cinco no paralímpico", disse o ministro. A delegação do Brasil no Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, alcançou o terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá. Os atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta recebem ajuda financeira durante um ano para que se dediquem, com exclusividade, ao treinamento e competições. Segundo o Ministério do Esporte, os recursos para o programa, em 2015, somam R$ 158 milhões. Um dos projetos que será afetado, segundo Hilton, será o Vilas do Esporte, um programa para interiorização do esporte no país, que pretende levar equipamentos para a prática esportiva para cidades com menos de 50 mil habitantes. "Não podemos deixar que passe esse período tão importante [de grandes eventos esportivos no país] sem ter uma política transversal que chegue também nas cidades pequenas. É o legado se estendendo ao Brasil inteiro", ressaltou. As vilas serão compostas por quadra coberta, campo de futebol society, academia ao ar livre e pista para corridas e caminhadas. O ministro explicou que as prefeituras devem disponibilizar o terreno e o governo federal os recursos para construção, que devem chegar a R$ 1,2 milhão para cada vila. A proporção de cortes por ministério do contingenciamento adicional de R$ 8,6 bilhões foi anunciado ontem (30) pelo governo federal. A medida elevou de R$ 69,9 bilhões para R$ 78,5 bilhões o contingenciamento (bloqueio) de verbas no Orçamento Geral da União de 2015. O Ministério do Esporte sofrerá um corte de R$ 250,6 milhões, 13,9% no orçamento atual. De R$ 2,283 bilhões, passará a ter disponível R$ 2,033 bilhões para 2015.

Agência Brasil

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