Valdecir Glalic é o quinto diretor a assumir o comando da PEC nos últimos nove meses, ele estava na casa de custodia de Maringá , chegou há 20 dias e encontrou a unidade destruída.
Acompanhados de agentes e inspetores entramos na unidade, desde a rebelião em agosto nada mudou. O motim durou 45 horas teve 5 presos mortos e 25 feridos, oitocentos foram transferidos para outros presídios do Paraná.
A PEC possui atualmente um bloco em funcionamento, grande parte precisará ser demolida e reconstruída, o parlatório onde são prestados atendimentos jurídicos e sociais ta,bem, foi afetado, mas os vidros foram substituídos e voltou funcionar. O ambulatório foi queimado e completamente destruído, hoje funciona de forma improvisada.
Na fábrica de calçados mais destruição, 96 presos trabalhavam costurando e colando as botinas, as máquinas valiam cerca de R$200 mil, até o teto está danificado e as paredes tem marcas de rachaduras e infiltrações.
As 700 celas foram destruídas pelos detentos, 70% foram desativadas, todas do bloco 2 e 3 e a maior parte do bloco 1. O estrago causado durante a rebelião custou ao Paraná R$ 2 milhões.
Jornal Catve 2ª edição
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