Os problemas no colégio estadual do bairro Brasmadeira começam do lado de fora. Na rua Boa Vontade onde deveria ter uma calçada só há mato, e mato muito alto. Na frente da escola sujeira e pichação.
Ao entrarmos no pátio logo na escada de acesso mais sujeira, muitas folhas caídas dando um ar de abandono, aliás, mato e sujeira é o que mais se vê no colégio. A diretora Gleicy Andrade Batista nos recebeu e nos mostrou porque a escola não tem condições de receber os alunos.
"São 10 cotas que recebemos no ano. O valor do Colégio Brasmadeira é R$ 2.230,60, isso pra comprar gás, material de expediente, material de limpeza, material esportivo. Eu tenho esse valor. Mais vem todo mês? Não, é a aleatório.
As três últimas parcelas de um total de 10 do ano passado não foram repassadas, com isso o armário onde os materiais deveriam estar guardados está quase vazio, não há bobina para o fax, a xerocadora também está estragada desde outubro do ano passado. No armário destinado aos materiais de limpeza pouca coisa restou.
E os problemas seguem, são portas sem trinco, bolas para aula de educação física danificadas, lâmpadas queimadas, os banheiros sem vasos sanitários viraram depósito de material de limpeza e onde há vaso, falta o acento.
Neste pátio a mesa de ping-pong está escorada por uma carteira e este é o local onde os alunos fazem a refeição, mas faltam mesas. "Os nossos alunos tem que alimentar em pé, porque não temos mobiliário do refeitório, embora tenhamos um espaço que não é o adequado, mas temos o espaço para colocar essas mesas".
Jornal Catve 2ª edição
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