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Conselho de Ética acata denúncia contra Ganso Sem Limite

Vereador é investigado sobre suposto furo de fila para beneficiar pacientes no CISOP


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A primeira reunião do Conselho de Ética para tratar da denúncia contra o vereador Geovane José Machado, o Ganso Sem Limite foi a portas fechadas e rápida. Não foi preciso muito tempo para que a decisão fosse tomada pelos membros. E com a denúncia aceita, o conselho precisou escolher um relator para o caso e a responsabilidade foi dada ao vereador Paulo Porto. O Conselho de Ética ainda não sabe qual será o enquadramento para a denúncia, na próxima quarta-feira haverá outra reunião quando então os documentos estarão em mãos para balizar a comissão e dizer em quais pontos o código de ética e o regimento interno foram e se foram desrespeitados pelo vereador. Depois que a investigação for concluída o conselho vai apreciar o relatório e depois encaminhá-lo ao plenário, são quatro as punições possíveis: advertência verbal, suspensão regimental, suspensão temporária do mandato ou até mesmo a cassação. A denúncia teve origem a partir da reportagem veiculada pela Catve onde Ganso Sem Limite e o assessor Daniel de Matos foram flagrados na fila do CISOP supostamente autorizando procedimento à pacientes que não tinham agendamento, ato de furar fila. O vereador já vinha sendo investigado pelo Ministério Público, o GAECO já havia apreendido documentos na casa e também no gabinete de Ganso, a suspeita era de compra de votos na eleição de 2012 a troco de facilitar consultas na rede pública de saúde. O GAECO fez nova diligência desta vez no CISOP que contribuiu com farta documentação, novas oitivas estão sendo realizadas pelo MP, a paciente e uma servidora do CISOP já foram ouvidas, além do assessor do vereador, Daniel de Matos, que foi flagrado pela reportagem na fila para autorização de procedimentos. Amanhã Ganso Sem Limite será ouvido e além dele também o médico e parlamentar Jorge Bocassanta em função de algumas declarações. Somente a partir daí o Ministério Público vai definir se esta será uma ação de improbidade administrativa ou criminal. Na Câmara de Vereadores para o Conselho de Ética o objeto da denúncia é apenas o caso envolvendo o CISOP. Na última segunda-feira dois eleitores protocolaram um pedido para abertura de uma comissão processante para investigar a denúncia, alguns dias se passaram e ainda não há resposta se o processo terá sequência na casa, ele segue em análise na procuradoria jurídica.

Jornal da Catve 1ª Edição

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