Correios atrasam correspondências de moradores do bairro Neva

Rua Marechal Floriano, 789, bairro Neva. Este é o endereço da Neiva. Embora o número da casa esteja visível, a rua bem sinalizada e uma caixinha do correio, ela mostrou a reportagem revoltada o bloco de correspondências entregues com atraso pelos Correios. Nos envelopes contas a pagar, todas vencidas. "Chegam nesse envelope e colocam na caixa de correio tudo junto, sem a menor explicação, sem dizer porque de que essas correspondências estejam chegando 20 dias depois". Neiva só não paga juros porque procura as lojas ou imprime a fatura pela internet. "Vou na empresa, na agência pagar corretamente porque as correspondências não chegam mais no prazo". A professora disse ainda que esse é um problema antigo, como mostra o protocolo datado de 2010. Neste ano ela foi até o Procon e registrou queixa pelo mesmo problema, mas nada foi feito. Então ela foi a agência dos Correios, já que por telefone e internet não conseguia registrar a reclamação. E para saber se a reclamação tinha procedência o gerente da agência foi até a casa da professora. "O sr. Amauri, que era o gerente da época, veio até minha casa para verificar se estava ocorrendo algum problema, e me garantiu que o problema seria solucionado, mas cinco anos depois eu continuo recebendo correspondências atrasadas". A professora que além de receber as contas atrasadas também recebe correspondências de outras pessoas, diz que sonha ver o dia em que o serviço dos Correios será regularizado e ela não terá mais que correr pagar suas contas sem a fatura na mão. O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura e responsável pelo Procon diz que o órgão registra, apura e procura resolver todas as indagações dos consumidores. Sobre o fato do consumidor ter que correr atrás do credor para pagar uma conta, caso não tenha recebido a fatura, o secretário diz que essa é uma obrigação de quem deve. "Se ela tiver meios alternativos de conseguir essa fatura e ela apenas não utilizou essa alternativa, ela não terá direito a indenização". O gerente de atividades externas dos Correios para Cascavel e região disse que novamente a empresa vai enviar um funcionário até a casa da professora para tentar resolver o problema. "É uma falha que pode ter ocorrido, e vamos verificar se realmente isso vem acontecendo e o carteiro vai ter que possivelmente justificar o motivo de ter acontecido essa falha".

Jornal Catve 2ª edição